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Estação de Asseisseira há 30 anos a tratar a água consumida em Lisboa
aniversário. Secretário de estado do ambiente esteve em Tomar a celebrar os 30 anos do subsistema de Castelo do Bode

Estação de Asseisseira há 30 anos a tratar a água consumida em Lisboa

Data assinalada com visita do secretário de Estado do Ambiente

No dia em que se comemoraram os 30 anos do subsistema de Castelo do Bode, o maior empreendimento de abastecimento de água em Portugal, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins visitou a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Asseisseira, concelho de Tomar, para assinalar a data.
A cerimónia na manhã de quinta-feira, 8 de Junho, contou ainda com as presenças do presidente da EPAL, José Manuel Sardinha, e da presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas. O subsistema do Castelo do Bode começou a funcionar em Junho de 1987 para “resolver os problemas de abastecimento de água” na cidade de Lisboa, até aí servida pelos grandes aquedutos Águas Livres, Alviela e Tejo.
O subsistema de Castelo do Bode foi concebido para captar, tratar e transportar a água desde a albufeira de Castelo do Bode até à Estação Elevatória de Vila Franca de Xira e projectado para produzir 375.000 metros cúbicos de água por dia. Ampliado em 1996 e de novo em 2007, tem hoje a capacidade para 625.000 metros cúbicos/dia, sendo responsável por 80% de toda a água produzida pela EPAL.
O presidente da EPAL, José Manuel Sardinha, disse que a ETA “veio revolucionar o país, foi ampliada várias vezes e hoje constitui um activo muito importante para a qualidade vida dos portugueses mas o futuro não pára aqui e nunca estamos satisfeitos e existem outros desafios”, afirmou.
O secretário de Estado, Carlos Martins, destacou o “bom projecto, com reconhecimento internacional, e uma boa obra que tem uma entidade gestora que vai prestando um bom desempenho operacional”. O governante afirmou ainda que “o grupo Águas de Portugal tem nos seus custos operacionais uma parcela muito significativa de energia. Hoje que já temos infraestruturas no terreno temos de criar condições para as gerir de uma forma eficiente”, disse.
E é isso que a empresa quer fazer com o projecto “0% Energia”, que está a ser implementado na Estação de Tratamento de Água (ETA) da Asseiceira, “fazendo dela a primeira Estação de Tratamento de Água auto-sustentável”, e que deve estar em pleno funcionamento dentro de dois anos.
Feito com “um forte envolvimento de uma equipa multidisciplinar, constituída exclusivamente por trabalhadores da EPAL”, o projecto prevê 10 medidas de poupança e a produção de energia hídrica e através do aproveitamento de calor.

Estação de Asseisseira há 30 anos a tratar a água consumida em Lisboa

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