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“Não deixem de ver a Marcha Académica CLASS 20 e USAL 2017”

“Não deixem de ver a Marcha Académica CLASS 20 e USAL 2017”

Anabela Catalão - Directora Técnica do ATL- CLASS20 - Almeirim

Tornou-se uma frequentadora habitual das Festas da Cidade de Almeirim quando começou a participar nas marchas populares. Diz que não é fiel às tradições mas que gosta de algumas porque são testemunhos, valores, crenças e costumes.
“Passei a frequentar as festas desde que me tornei uma marchante. Desde então, uma vez por ano, tenho participado. Gosto de passar por lá, para petiscar nalguma tasquinha, provar uma sobremesa típica da região e bebericar uma ginjinha”.
E sobre as marchas, Anabela Catalão tem muito a dizer, nomeadamente sobre as deste ano. “Trata-se de uma manifestação artística e cultural local, de grande importância. Desde cedo as costureiras deitam mãos à obra e, às escondidas, fazem verdadeiras obras de arte. Os músicos e letristas, estudam a tradição e transpõem para o papel o melhor de si e da cidade. As vozes deleitam-se a cantar tais recreações; os marchantes, após o dia de trabalho, reúnem-se para elaborar e executar a melhor coreografia de sempre”, refere com entusiasmo.
E de seguida revela pormenores sobre a Marcha Académica – CLASS 20 e USAL de 2017. “Conta com 70 elementos que se atrevem a exibir uma complexa coreografia da autoria de Jorge Maia e Paulo Moreira ao som de uma adaptação de uma marcha tradicional com letra de Arlindo Rosa e vozes de Sónia Oliveira e Telmo Seixas. O guarda-roupa é da responsabilidade do Atelier de Retalhos. Considerem-se todos convidados para a grande noite do dia 16 de Junho, pelas 21h30, no local a designar brevemente”, anuncia.
A directora pedagógica da CLASS20 diz que as festas acrescentam valor à cidade e que vale a pena o investimento que é feito nas mesmas. “As festas em geral pretendem demonstrar as variadas dinâmicas de uma região e as de Almeirim não são excepção. Ainda que todos julguemos conhecer todos os serviços que a região proporciona, há sempre algo que é uma novidade desde o lado cultural e artístico ao gastronómico. É ainda na festa, que a dinâmica social se verifica mais intensamente sendo um ponto de encontro por excelência”, explica.
Quando lhe perguntam se está contente com as mudanças políticas a nível local e nacional, Anabela Catalão, não opta por uma resposta de sim ou não. “Quer queiramos quer não, a política determina a vida de uma região ou de um país. Ainda que se verifiquem mudanças registam-se boas medidas, como a desburocratização de alguns serviços, outros nem tanto, ainda continuamos a sentir muitas dificuldades na implementação de novos produtos ou serviços na região. Ainda que boas mudanças aconteçam, o sistema parece não acompanhar o desenvolvimento da sociedade, para o efeito as decisões deveriam ser tomadas no terreno, fora dos gabinetes”.
Confessando-se uma optimista por natureza, que tenta ver sempre tudo cor de rosa, explica que procura diariamente tratar da CLASS 20 como se estivesse a tratar de uma boa sementeira para proporcionar às futuras gerações uma boa colheita. E faz um apelo ao primeiro ministro. “Gostava que não descuidasse a educação, a saúde e a agricultura. Considero que são as maiores fragilidades do país embora sejam sectores básicos da nossa existência e do nosso desenvolvimento”.

“Não deixem de ver a Marcha Académica CLASS 20 e USAL 2017”

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