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Governo e câmara à beira do entendimento sobre obras em escola de Vialonga

Governo e câmara à beira do entendimento sobre obras em escola de Vialonga

Escola em avançado estado de degradação é frequentada por 1100 alunos. Ministério da Educação vai preparar proposta de colaboração para enviar ao município. Ideia passa pela câmara realizar as obras e ser posteriormente ressarcida pelo Governo.

O Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira estão próximos de um entendimento que permita a realização das tão necessitadas obras de recuperação da escola básica dos segundos e terceiros ciclos (EB2,3) de Vialonga, um estabelecimento de ensino frequentado por 1100 alunos que está em avançado estado de degradação.
Em reunião recente com a secretária de Estado adjunta da Educação, Alexandra Leitão, o presidente do município, Alberto Mesquita (PS), obteve o compromisso de que o ministério vai preparar uma proposta de colaboração a estabelecer com o município visando avançar com os trabalhos necessários para requalificar a escola.
“A reunião correu relativamente bem mas é preciso cautela. A ideia é podermos avançar com as obras, suportarmos o projecto de execução e depois sermos ressarcidos desse valor. Vamos agora aguardar por essa proposta”, explica Alberto Mesquita. O autarca revela prudência porque, já no passado, em diferentes ocasiões, o Governo prometeu obras na EB2,3 de Vialonga e estas nunca avançaram. “Saímos satisfeitos da reunião mas cautelosos”, admite.
Ainda segundo o município, técnicos da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) já estiveram na escola de Vialonga a analisar as reais necessidades do estabelecimento para definir prioridades de intervenção. Por enquanto não há ainda estimativa de custos para as obras de beneficiação global daquele estabelecimento de ensino.
A realização de obras na escola é uma luta antiga da associação de pais, que em Janeiro reuniu mais de quatro mil assinaturas visando pressionar o Governo a intervir na escola, que tem falta de condições. Além da chuva que cai dentro das salas, pequenas demais para as turmas, há falta de climatização adequada e salas maiores para acabar com os horários duplos. N inverno alguns alunos levam mantas para as salas para se aquecerem. Os pais queixam-se de recreios e pátios exteriores em mau estado, falta de computadores e outros equipamentos de ensino adequado e redes metálicas que ameaçam cair no recinto desportivo. Há mesmo quem considere “uma vergonha” o estado em que se encontra a escola, onde parte do pátio está ocupado com contentores onde alguns alunos têm aulas.

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