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Ana Gaudêncio

Ana Gaudêncio

Professora, Grau de Prova - Escola de Línguas e Centro de Estudos, Cartaxo

Tem a profissão que sonhou ter? Felizmente, sim. Desde muito nova sonhei ser professora e trabalhei sempre nesse sentido. Educar é fascinante. Não é apenas ensinar. É uma troca de conhecimentos fantástica.

Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página? Não, porque tenho jornais fixos de leitura. Sou uma pessoa de hábitos.

Ler jornais é saber mais? Sem dúvida. Gosto de um bom jornal tanto para ler notícias como para fazer pesquisas. Tenho por hábito ter sempre comigo jornais regionais.

Ainda acredita nos políticos? A resposta mais fácil seria: não acredito. E teria muitos exemplos para dar como justificação. No entanto, quero dizer que sim pois ainda tenho esperança que alguma coisa mude, com as coisas boas que também têm acontecido politicamente.

Que conselho daria ao nosso primeiro-ministro António Costa? Aposte na juventude, terá uma surpresa!

Costuma dar dinheiro a mendigos na rua? Sim. Considero que se pode ajudar sempre o outro com qualquer coisa, contudo confesso que prefiro ajudar com outro tipo de ajudas.

Acha que a justiça funciona? Sim, funciona, contudo é sempre mais fácil dizer que não e pôr defeitos do que corrigir os que ainda existem. Não há sistemas perfeitos e o sistema judicial é apenas um sistema.

Concorda que se peçam facturas? Concordo que se peçam facturas porque, neste momento, é a melhor forma de minimizar as fugas ao fisco. Contudo não sei se será a melhor forma. É necessário mudar a sociedade e os valores. Se todos trabalharmos sempre pelo mesmo objectivo as facturas serão apenas uma transição.

Alguma vez pediu o livro de reclamações? Sim, mas nem foi pelo erro da empresa. Foi pela não admissão desse mesmo erro por parte do funcionário a quem me dirigi. Por vezes podem evitar-se situações complicadas com um bom esclarecimento ou uma boa conversa. Outras vezes temos de usar as vias disponíveis para fazermos valer os nossos direitos.

Se lhe saísse o Euromilhões qual era a primeira coisa que fazia? Uma grande viagem.

O que seria para si uma tragédia? Tudo aquilo que possa atingir negativamente o ser humano e a natureza.

Era capaz de viver sem música? Não. É o meu calmante natural.

Que estação do ano prefere? Verão.

Existe algum animal que gostasse de ter e não pode? Gostava de ter um dragão mas não há.

O que punha a funcionar na sua terra? Uma universidade. Para descentralizar a educação e dar ainda mais oportunidades às pessoas.

É adepta das redes sociais? Gosto de dar uma espreitadela de vez em quando.

Tem conta em alguma rede social? Sim, no Facebook.

As redes sociais afastam ou aproximam as pessoas? Afastam as pessoas que estão próximas mas pode aproximá-las quando estão longe. As redes sociais têm esta dualidade. Conseguimos assistir a jovens, lado a lado, a comunicarem pelas redes. Isto interfere na criação de laços. Pessoalmente, prefiro sempre o diálogo mas quando estamos longe das pessoas de quem gostamos as redes sociais ajudam a matar saudades facilmente.

Conseguia viver sem telemóvel? Não sei se conseguiria viver sem telemóvel mas adoraria. Penso que sem telemóveis a vida prosseguiria no seu ritmo normal e não a este ritmo alucinante que quase nos enlouquece.

Como é um dia bem passado? Com a família, na praia... a descansar dos telemóveis e das confusões diárias.

Alguma vez sentiu orgulho em ser cidadã europeia? Sinto orgulho em ser cidadã europeia sobretudo quando a Europa apoia os seus membros. Somos um grupo e é como tal que deveremos trabalhar. Quando isto acontece somos mesmo muito bons.

Gosta mais de liderar ou ser liderada? De liderar. Gosto de enfrentar desafios, lançar desafios, criar relações interpessoais, pois tanto em casa como em qualquer empresa tudo isto torna-se desafiante e desafiadora relativamente aos mercados que possa encontrar. É uma aprendizagem diária.

Quem lhe contava histórias quando era criança? Três pessoas muito queridas, a minha mãe Fátima e as minhas duas avós, Laurinda e Natália.

Qual é o seu maior defeito? Ser persistente.

Ana Gaudêncio

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