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“Falta de segurança em Azambuja é inadmissível”

“Falta de segurança em Azambuja é inadmissível”

Presidente da Câmara de Azambuja mostrou-se preocupado com as queixas levadas à reunião do executivo por moradores, sobre os assaltos e insegurança na vila, e vai solicitar uma reunião com a ministra da Administração Interna para procurar soluções para a falta de meios da GNR.

O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa (PS), pediu uma reunião com a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, na sequência do elevado número de assaltos que se tem verificado em Azambuja. Uma situação que tem incutido um sentimento de insegurança na população, como fizeram questão de dizer alguns cidadãos na última reunião do executivo municipal. O autarca corrobora as preocupações dos munícipes e diz que a situação“não pode continuar, é inadmissível”.
Vários residentes da freguesia de Azambuja foram queixar-se de que se sentem inseguros pela falta de patrulhamento da GNR nas ruas. Luís de Sousa esclareceu a
O MIRANTE que o posto da GNR de Azambuja conta com 13 elementos, sendo que quatro deles estão fora, em formação. E à noite “chegaram a dizer-me que fica lá apenas um militar e que como não pode sair do posto, se há alguma ocorrência tem de vir GNR de outro lado”, alertou.
Os moradores que se foram queixar à reunião também criticaram a necessidade de chamar guardas de outros postos, nomeadamente de Aveiras e Cadaval, para virem ajudar a resolver ocorrências na freguesia de Azambuja. “Mas o círculo do nosso posto territorial engloba o Cadaval, Azambuja e Aveiras. É um triângulo que temos aqui e às vezes também vamos nós ajudar o Cadaval quando é preciso”, acusa Luís de Sousa.
Segundo testemunhos dos queixosos, nas últimas semanas deram-se diversos assaltos, entre eles a seis carros e a duas caixas multibanco, e o clima de instabilidade está a crescer. Luís de Sousa vai, por isso, propor à ministra da Administração Interna que se encontre uma solução, que pode passar pela contratação de mais militares para o posto de Azambuja. “Vou contar-lhes tudo o que tem estado a acontecer cá em Azambuja, que não podemos continuar assim e que o ministério é que tutela a GNR. Chegámos ao ponto em que não temos cá quase ninguém quando é preciso. Tem de se rever esta situação com muita urgência e contratar mais pessoal, porque não podemos continuar a viver com este pavor todos os dias”, declarou.

“Falta de segurança em Azambuja é inadmissível”

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