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Cão envenenado em casa na Póvoa de Santa Iria

Donas apresentaram queixa por suspeitarem que se tratou de crime

Leo, um cão arraçado de Labrador Retriever de dois anos, foi encontrado pelas donas, Paula Afonso, de 50 anos, e pela filha Joana, de 20, morto no quintal da casa delas, na Rua Luís de Camões na Póvoa de Santa Iria, no dia 26 de Julho. Joana foi ao quintal e encontrou Leo deitado no chão e sem reacção, chamou a mãe e Paula ainda tentou reanimá-lo, mas já não conseguiu. Levaram-no para a Clínica Veterinária Vasco da Gama, no Forte da Casa, e a veterinária ditou que foi envenenado, mas não se chegou a saber com que substância, apenas que já estava morto há algumas horas quando foi encontrado.
Ainda na quarta-feira, Catarina fez uma publicação no grupo do Facebook da Póvoa de Santa Iria na qual alertava para a situação. A publicação recebeu centenas de reacções e comentários, muitos a incentivarem Catarina a pedir a autópsia de Leo, mas ela não a pôde pagar: “Ao princípio a veterinária disse que seriam 75 euros, mas depois explicou que isso eram só os exames iniciais e que para termos mais respostas teríamos de pagar 300 euros. E tinha de ser decidido na altura, e como não tínhamos dinheiro, tivemos de desistir”, explicou Catarina.
Solidário com a situação está um dos vizinhos, o comandante do posto da PSP do Parque das Nações, que incentivou Catarina e Joana a apresentarem queixa contra desconhecidos.
Na Divisão da PSP de Vila Franca de Xira não houve até agora denúncias de casos semelhantes. Também na Associação dos Amigos dos Animais de Vila Franca de Xira nunca chegou notícia de casos destes. Na Clínica Veterinária Vasco da Gama, no Forte da Casa, onde Leo foi examinado, não é uma situação incomum: “Chegam-nos vários casos de envenenamentos acidentais por raticidas que os donos colocam nos quintais e jardins e esquecem-se que os cães lhes têm acesso. Agora por acção criminosa é muito mais raro”, conta a veterinária.

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