Nos primeiros sete meses de 2017 a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos recebeu 9.074 visitantes, batendo o recorde de visitas de 2016, que era de 8.091 visitantes. A informação foi avançada pelo município de Salvaterra de Magos em nota de imprensa, sublinhando que o ano passado já tinha sido considerado o melhor de sempre desde que o edifício abriu ao público em 2009.
A previsão para os restantes meses deste ano aponta para que haja mais de 15 mil visitantes. “Aumentaram as visitas de grupos organizadas por juntas de freguesia, câmaras municipais, centro de dia, agências de viagens, promotores turísticos, escolas públicas e privadas. É também notório o aumento do número de visitas privadas com e sem marcação”, pode ler-se na nota de imprensa.
O comunicado afirma que este aumento reflecte a política do actual executivo camarário de promoção e divulgação do concelho, a decisão de alargamento do horário de funcionamento da Falcoaria Real ao público aos fins-de-semana (períodos da manhã e da tarde), a criação de uma galeria de exposições temporárias, o registo da marca Capital Nacional da Falcoaria e o reconhecimento da prática da Falcoaria em Portugal como Património Cultural Imaterial da Humanidade, que aconteceu em Dezembro de 2016, numa candidatura liderada pela Câmara de Salvaterra de Magos, juntamente com a Associação Portuguesa de Falcoaria e a Universidade de Évora.
A Falcoaria Real passou também a ter um site na Internet, que pode ser consultado em www.falcoariareal.pt, através do qual é possível fazer a marcação de visita guiada, inteirar-se sobre esta prática de caça milenar e conhecer outros locais de interesse do concelho. Em certas situações ou em datas comemorativas têm sido dinamizadas actividades diferentes, como por exemplo no Dia da Mãe, em que foi possível mães e filhos verem os falcoeiros alimentar crias de falcão peneireiro comum. Têm sido também realizados cursos de iniciação à Falcoaria e vários workshops por parte da Associação Portuguesa de Falcoaria.
O município de Salvaterra de Magos está a criar condições para que um dos edifícios que compõem a Falcoaria Real - e que era ocupado por militares da Guarda Nacional Republicana local – seja transformado num centro documental que visa adquirir, disponibilizar e difundir informações relevantes sobre a evolução da caça, a prática da falcoaria e a presença da família real no concelho. Será ainda criado nesse edifício um gabinete de trabalho e uma sede para a Associação Portuguesa de Falcoaria.