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“Acho que os jovens se estão a interessar mais pela política”

“Acho que os jovens se estão a interessar mais pela política”

João Rebocho, chefe de gabinete da presidente da Câmara de Rio Maior

João Rebocho tem 43 anos e as suas memórias de infância são de Rio Maior. Só esteve fora do concelho doze anos, durante os quais estudou e trabalhou. É chefe de gabinete da presidente da Câmara Municipal de Rio Maior e é sportinguista. Gosta de viajar e conhece a maior parte do país, incluindo as ilhas. Desde pequeno que faz desporto.

Gosto muito de viajar e conheço várias regiões de Portugal incluindo as ilhas. Também já visitei algumas cidades e capitais europeias. E viajei para alguns destinos mais tropicais. A viagem mais recente foi à Ilha Terceira, nos Açores, em Junho deste ano.

Dedico algum do meu tempo à aviação. Esta é uma área que sempre me despertou bastante interesse. Além disso, aproveito todo o tempo que posso para estar com a família e conviver com os amigos, viajar, ir ao cinema, ler, assistir a um bom espectáculo e fazer jardinagem e bricolage.

Desde pequeno que pratico desporto. Comecei pelo futebol no União Desportiva de Rio Maior, depois pratiquei andebol durante alguns anos no Clube de Natação de Rio Maior e, mais tarde, frequentei aulas de ténis no Inatel, em Lisboa. Actualmente, faço caminhadas ou corridas.

Aprendi muito sobre a vida no campo em casa dos meus avós nas Boiças ou no Outeiro da Cortiçada. Na infância ia para lá e lembro-me também de brincadeiras com os meus primos. Tenho óptimas recordações desse período da minha vida. Em casa, com os meus pais e a minha irmã, brincava ao “faz de conta” e tinha jogos, legos, livros, música, carros e aviões. Na rua com os amigos jogava futebol, à carica, ao berlinde e andava de bicicleta.

Comecei por estudar Direito mas apercebi-me que não era a área que mais me interessava e mudei para Estudos Europeus. A mudança prejudicou a conclusão do curso, mas pretendo retomar e ir gerindo o tempo em função da exigência das funções que vá ocupando.

Desde muito cedo aprendi a gostar de vários estilos musicais. Tenho várias referências como o inconfundível Bono e os U2 ou as vozes de Bruce Springsteen, Frank Sinatra, Louis Armstrong ou Luciano Pavarotti. Gosto também do fado de Amália Rodrigues e do Carlos do Carmo.

Em pequeno já queria ser político. Primeiro quis ser médico e bombeiro para ajudar as pessoas. Depois quis trabalhar num banco, ser piloto de aviação, ser futebolista, trabalhar na empresa do meu pai e ser político, já que gostava de imitar o meu pai a discursar. Quando tinha seis anos tive uma experiência que me marcou que foi quando Francisco Sá Carneiro visitou pela última visita Rio Maior. Tive a oportunidade de o conhecer e de lhe apertar a mão. Nunca mais me esqueci a sua simpatia e o carisma que transmitia. Ele ficou no meu coração e com o passar do tempo tornou-se a minha grande referência política.

Não planeei ser candidato à presidência da Junta de Freguesia de Rio Maior. Fui convidado pela presidente da câmara e pelo presidente da Junta de Freguesia de Alcobertas, João Deus. Confesso que fiquei surpreendido e também preocupado pela responsabilidade que isto implica. Falei com a minha família e troquei algumas impressões com amigos mais próximos antes de aceitar.

Se me perguntam se penso vir a ser presidente da Câmara de Rio Maior digo que não. Neste momento o meu foco é a Junta de Freguesia de Rio Maior e esse será o meu desafio para os próximos quatro anos. No entanto, gostando de política como eu gosto e conhecendo a dinâmica da vida política e partidária, sei que um militante deve estar preparado para qualquer desafio que o partido lhe lance.

Os jovens estão a interessar-se mais pela política. Isso é muito positivo porque eles precisam, acima de tudo, de se identificar com ideias e projectos e, nesse campo, acho que o poder local pode fazer a diferença. A lógica da proximidade casa muito bem com o interesse das pessoas em participarem.

“Acho que os jovens se estão a interessar mais pela política”

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