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Insegurança no concelho marcou a última Assembleia Municipal de Azambuja

Trabalhos decorreram em Manique do Intendente e a questão dos assaltos e da falta de efectivos da GNR voltou a estar em foco.

Vira o disco e toca o mesmo: as más condições das estradas e restantes vias de circulação, da iluminação pública e da rede de água e saneamento; as pragas de animais que continuam fora de controlo, entre baratas, ratos e ratazanas; a falta de médicos de família; e, principalmente, os assaltos e clima de insegurança que se têm sentido nos últimos tempos voltaram a ser os temas quentes na última Assembleia Municipal de Azambuja.
Uma das questões mais debatidas em reuniões camarárias e assembleias nos últimos tempos tem sido a onda de assaltos que tem estado a afectar a freguesia de Azambuja e que agora começa, segundo relatos de alguns autarcas, a estender-se para Aveiras de Cima. Após uma reunião de responsáveis do município com a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, onde esta defendia estar consciente da situação em Azambuja e prometia um reforço dos polícias presentes no terreno, pouco ou nada se alterou.
Carlos Valadas, presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo, que ainda não começa a ser afectada pelos assaltos mas que tem no presidente um homem preocupado, foi quem mais se insurgiu contra a situação: “O reforço que houve foi de dois militares ligados ao projecto Comércio Seguro que trabalham das 9h00 às 17h00 e de segunda a sexta-feira, o que é muito engraçado porque o comércio nem sequer fecha a essa hora”.
“Esta semana houve mais três assaltos: uma barbearia, o mercado e o pavilhão municipal, ao que parece só levaram uma caixa de pastilhas mas os estragos no sentimento de segurança são muitos”, afirmou Carlos Valadas. O presidente da Junta de Aveiras de Baixo alertou ainda para a passagem à reserva de 475 militares da GNR este ano, “pelo que o reforço na segurança em Azambuja deve ser pouco ou nenhum e de cada vez que se mexe na rotatividade deste posto de Azambuja ficamos com menos gente. A insegurança continua e os assaltos continuam”.
O presidente da câmara municipal, Luís de Sousa, informou que no dia 30 de Agosto pediu uma nova reunião com Constança Urbano de Sousa para voltar a fazer pressão porque “realmente aquilo que foi dito pouco ou nada se concretizou”.

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