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Câmara de Tomar quer a ETA de Asseiceira a abastecer de água todo o concelho

Anabela Freitas já falou com responsáveis da EPAL

A Câmara de Tomar pretende que o sistema de abastecimento de água de todo o concelho seja servido pela ETA (Estação de Tratamento de Água) de Asseiceira. A presidente do município, Anabela Freitas (PS), explicou em sessão camarária que esta solução já foi colocada à EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres), proprietária desse equipamento. “Continuamos a pressionar a EPAL e esta já nos respondeu a dizer que a ETA da Asseiceira vai passar a abastecer todo o concelho de Tomar. Estamos a aguardar que o processo avance”, explicou a autarca.
A presidente explicou também que já está concluído o projecto para o concelho passar a ser abastecido pela ETA de Asseiceira, tendo já sido entregue à EPAL. “Estamos a aguardar que aprovem este projecto. Garantiram-nos que estão previstas obras em 2018”, disse, recordando que a autarquia tem estado a substituir condutas de águas, algumas colocadas há apenas dois anos, e que isso prejudicou o abastecimento de água às populações da freguesia de Sabacheira durante o Verão.
Durante o debate sobre o assunto, o executivo falou também dos incêndios que em Julho e Agosto deflagraram no concelho de Tomar e concelhos vizinhos e dos problemas que isso poderia trazer para a qualidade da água da albufeira de Castelo do Bode. Anabela Freitas esclareceu que a EPAL já começou a aumentar a frequência com que faz as análises periódicas à água. “Estas análises vão ser feitas ao longo de todo o rio Zêzere e no concelho de Tomar vão ser feitas análises regulares nas zonas do Vale Roxo e Ribeira Fria”, explicou.
O vereador Bruno Graça (CDU), que gere o município em coligação com o PS, demonstrou a sua preocupação com a “batalha” que diz ser necessário travar em relação ao abastecimento de água no concelho. “Vai ser uma batalha complexa e vai exigir muito esforço do município. É importante que as obras que a EPAL diz que vai fazer no concelho de Tomar em 2018 estejam inscritas no orçamento da EPAL para o próximo ano”, refere.
Bruno Graça diz ainda que quando o projecto para abastecimento do concelho pela ETA de Asseiceira avançar vai originar rupturas nas condutas. “Vão aparecer muitas rupturas, que vão provocar a necessidade de substituição da rede. O que significa que vão ter que se melhorar muitos quilómetros de rede, o que vai custar muito dinheiro. Essas rupturas vão obrigar a gastar muitos milhares de litros de água para lavar as condutas. Essa água terá que ser o município a pagar. O problema é complexo e de difícil resolução e o município tem que ter esse problema em atenção”, sublinhou.

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