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PSD questiona Governo sobre falta de médicos de família na Lezíria

O PSD quer saber como vai o Governo resolver a falta de médicos de família na Lezíria, em particular nos concelhos de Salvaterra de Magos, Almeirim e Rio Maior, onde 21.800 utentes estão em lista de espera.
Num requerimento entregue no parlamento, os deputados do PSD lembram que, na região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lezíria, que engloba nove concelhos (Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém), “é um dos mais expressivos exemplos da falta de médicos de família” no país.
Citando dados da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, os deputados referem que dos cerca de 200.000 utentes deste ACES, “17% não possui médico de família atribuído (34.316), sendo os concelhos de Salvaterra de Magos, Almeirim e Rio Maior os que maiores listas de espera têm”.
“Estima-se mesmo que no concelho de Salvaterra de Magos existam 12 mil utentes sem médico de família atribuído, o que representa 54,2% da população local, em Almeirim 6 mil utentes sem médico de família, isto é, 25,7% da população desse concelho, na Chamusca 3.750, ou seja, 37,1% dos residentes nesse concelho, no Cartaxo 2,2 mil e em Rio Maior 3,8 mil utentes sem médico de família”, acrescenta o requerimento, que tem por primeiro subscritor Duarte Marques.
Assim, os deputados do PSD perguntam quando prevê o Governo que os postos de trabalho abertos a concurso no início do mês estejam efectivamente preenchidos e por que razão não previu a abertura de vagas suficientes “em especial nas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados de Salvaterra de Magos, de Almeirim e de Rio Maior?”
Os deputados querem ainda saber “como e quando tenciona o Governo atribuir médico de família aos 8.500 utentes da saúde dos concelhos de Salvaterra de Magos, Almeirim e Rio Maior que continuarão sem acesso a esses clínicos, mesmo após o preenchimento dos postos de trabalho abertos a concurso”.

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