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Porque não arderam em Mação as árvores plantadas por ministros? 

Porque não arderam em Mação as árvores plantadas por ministros? 

As árvores plantadas no Alto da Caldeirinha, em Mação, pelo primeiro-ministro, ministro da Agricultura e Florestas, ministro do Ambiente, ministro da Educação e ministra da Administração Interna, no Dia Mundial da Árvore do ano passado, foram das poucas que não arderam no grande incêndio que destruiu mais de 18 mil hectares de floresta daquele concelho, entre os dias 23 e 27 Julho deste ano, mas ainda não foi pedido qualquer relatório sobre o caso. O que impede, para já, que o êxito da mini reflorestação governamental possa ser apresentada por António Costa como mais um êxito do Governo. A informação de que as pequenas árvores governamentais se tinham salvo do fogo, foi já dada ao primeiro-ministro pelo vice-presidente da Câmara de Mação, António Louro, mas o chefe do Governo não fez qualquer comentário, limitando-se a esboçar um meio sorriso, em vez do habitual sorriso de orelha a orelha. Não se sabe se este caso das árvores provocará a constituição de uma ou mais comissões parlamentares de inquérito mas não é provável que, apesar de Mação e Tancos pertencerem à mesma sub-região do Médio Tejo, o ministro da Defesa venha a dar qualquer entrevista sobre o assunto. Seja como for, foi a Câmara de Mação, de maioria PSD, cujo vice-presidente é engenheiro florestal, que forneceu aos ministros, não eucaliptos, mas azinheiras, carvalhos e medronheiros e lhes indicou o local adequado para a plantação.

Porque não arderam em Mação as árvores plantadas por ministros? 

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