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Novo centro logístico em Castanheira do Ribatejo promete 400 empregos directos

Novo centro logístico em Castanheira do Ribatejo promete 400 empregos directos

Investimento do grupo Jerónimo Martins ronda os 80 milhões de euros. Presidente de Vila Franca de Xira fala em sinais “importantes e decisivos” para o futuro da plataforma logística da Castanheira do Ribatejo.

Está oficialmente confirmado o que toda a gente já sabia: o novo centro logístico da dona da cadeia de supermercados Pingo Doce, a Jerónimo Martins, vai instalar-se na plataforma logística da Castanheira do Ribatejo. O anúncio foi feito na passada semana pela empresa, 15 dias depois da câmara aprovar, em reunião pública do executivo, mais uma alteração ao loteamento com vista à instalação daquele operador, proposta aprovada por unanimidade.
Em causa está um investimento de 80 milhões de euros num equipamento que ocupará 100 mil metros quadrados e irá criar 400 postos de trabalho directos. O presidente do município, Alberto Mesquita (PS), reforça que se trata de uma “excelente notícia” para o concelho e em especial para Castanheira do Ribatejo, freguesia onde a necessidade de trabalho é elevada.
“A economia evoluiu e há sinais interessantes de recuperação que têm tido reflexos no concelho. Nunca desisti daquela plataforma logística mesmo quando outros atiraram a toalha ao chão. Estes são sinais importantes e decisivos para a plataforma vir a ser o sucesso que já deveria ter sido no passado”, vincou o autarca.
Segundo avançou Mesquita, há outra empresa do concelho alegadamente interessada em mudar-se para a plataforma logística, a STEF, da Póvoa de Santa Iria. “Essa empresa vai também instalar-se naquele local e parte da sua actividade será desenvolvida naquela zona. E muitas mais virão”, garante o autarca.
A criação de emprego vem também aumentar a necessidade de habitação naquela freguesia do concelho e por isso o edil acredita que isso poderá “estimular” a construção civil a terminar ou a arrancar com vários projectos urbanísticos que há muito estão na gaveta por causa da crise.
O município, em comunicado, defendeu que se trata de mais um exemplo “da actuação da câmara municipal com vista à captação de novos investimentos para o desenvolvimento social e económico do concelho”.
Recorde-se que para que a Jerónimo Martins se instalasse no local a câmara teve de alterar o loteamento da plataforma logística, estando em causa a redução de uma área de 10 para quatro lotes, remoção da portaria que estava prevista para o local e a eliminação de 150 lugares públicos de estacionamento numa bolsa que tinha 600 lugares.

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