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“O Ribatejo é uma região com grande potencial”

“O Ribatejo é uma região com grande potencial”

A região do Ribatejo tem muitas potencialidades e vale a pena investir aqui. Esta é a opinião dos empresários da região e dos vários países que estiveram presentes na sexta edição do Nersant Business - Encontro Internacional de Negócios, que decorreu entre 23 e 25 de Outubro no Hotel Templários, em Tomar, e contou com cerca de 200 participantes. O MIRANTE falou com alguns dos empresários presentes que não têm dúvidas que esta é uma forma de desenvolverem negócios e parcerias e mostrarem o que de melhor se faz por cá.
Victor Rodrigues, proprietário da empresa alimentar agro-pecuária Fransany Lda., sediada em Benguela (Angola), admite que o seu país está muito carente em várias áreas, por isso, participar neste tipo de eventos vai permitir trazer ‘bons ventos’ para a empresa e para a economia do país. O empresário, de 49 anos, diz que soube deste Encontro Internacional de Negócios através de outro empresário angolano.
A mesma opinião é partilhada por Eleutério Ribeiro, proprietário da empresa alimentar Moz Catering, sediada na Beira (Moçambique). “Portugal tem tecnologia um pouco mais avançada que a nossa e um mercado apetecível, por isso estes eventos são uma oportunidade de vermos o que nos podem oferecer no terreno”, adianta.
A acreditar no potencial desta região estão Roosevelt Silva, da distribuidora de produtos e equipamentos para construção civil R2 Comex, sediada em São Paulo (Brasil), e Valdecir Nunes da Silva, da Sanches – Advogados Associados, outra empresa paulista que dá acompanhamento às empresas que queiram desenvolver negócios no Brasil. Pela quinta vez a participar no evento, os empresários, de 42 e 47 anos, admitem que as expectativas são boas.
Directamente dos Estados Unidos da América, Manuel Fernandes, proprietário da Lusitano Foods, sediada em Boston, é a segunda vez que participa neste Encontro Internacional de Negócios. Um evento que considera muito importante pois consegue reunir pessoalmente com empresários que já são seus fornecedores mas que só tinha contactado por telemóvel e por correio electrónico.
Quanto a negócios admite estar a correr bem, tanto que já fez pelo menos um negócio que andará à volta dos cinco ou seis mil euros. “Foi com uma empresa do ramo alimentar de Santarém, a Festivo Começo. Só os conhecia de nome e acabei por comprar alguns produtos desde frutas cristalizadas, pastelaria e marmeladas. Será para a época natalícia e deverá chegar nessa altura a encomenda”, conta.

Empresários da região à procura de novos horizontes
Mas não foram só os empresários estrangeiros que saíram satisfeitos das reuniões. Também os empresários da região estão a sair com vários potenciais negócios. João Potier, director geral da Arrozeiras Mundiarroz S.A., sediada em Coruche, considera que esta é uma oportunidade de dar a conhecer os produtos. “Quando vimos para um evento desta natureza temos de vir com abertura de espírito para tentar perceber como pode evoluir o nosso negócio”. A participar pela primeira vez no Encontro Internacional de Negócios, o empresário confessa que, neste momento, só tem alguns potenciais negócios em mãos porque o importante é “chegar a outros lados do mundo, tirar boas experiências e contactos”.
A trabalhar no ramo dos salgados, João Ferreira, proprietário da empresa Fracasal Lda., sediada em Atalaia, em Vila Nova da Barquinha, explica que não tem sido fácil os negócios para o estrangeiro mas, acredita que, com este tipo de eventos, pode dar a conhecer os produtos e expandir-se para novos mercados. Neste momento, conta, “as maiores perspectivas de negócios são do Dubai, Bélgica, África do Sul e Suíça”.
Com o objectivo que os estrangeiros se rendam aos vinhos da região do Tejo estavam os proprietários de Alpiarça das empresas vinícolas da Adega do Feitor Vinhos Lda., João Alcobia, e do Pinhal da Torre Vinhos, Francisco Cunha. Para os empresários, este Encontro Internacional de Negócios é uma forma de, a custo mais reduzido, falar com possíveis compradores e também de darem a provar os produtos. Em relação aos negócios já feitos, as perspectivas são boas. “Para já, há aqui bons contactos para exportarmos para a Colômbia, Estados Unidos e Brasil”, refere João Alcobia. Quanto a Francisco Cunha a perspectiva é exportar para novos países, nomeadamente na Ásia e na Europa.

“O Ribatejo é uma região com grande potencial”

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