Cento e vinte dias após a tragédia de Pedrógão Grande uma nova tragédia com mais quarenta e três mortos e vários feridos graves veio revelar a falta de competência e de força política do Governo.
Penso que nesta altura já deviam estar no terreno militares e até presos, pois há falta de mão-de-obra nas aldeias visto que a população é muito idosa. Também falta comida para as pessoas e para os animais e esperemos que daqui a algum tempo não se verifique uma inflação dos preços dos bens de primeira necessidade como o leite, o queijo, as maçãs, azeite etc. Se não, lá se vai o crescimento económico do país e a Holanda, a Alemanha a Suíça e a Grécia ou a Espanha ficam a esfregar as mãos com o crescimento das suas exportações.
Com o dinheiro que o país vai poupar nas reformas dá para pagar aos presos ou aos militares para irem para as aldeias com máquinas para cortar madeira, fazer telhados limpar ruas remover entulho etc, etc...
O primeiro ministro diz que vive com a consciência das mortes das pessoas e nós com a desconfiança de que nada funciona, desde Protecção Civil, Siresp, etc... Ninguém sabe se daqui a dois anos, com este primeiro-ministro, ainda haverá Portugal. Não será melhor ir embora pois já nem o turismo funciona no interior.
Gostava de saber quem ganha com estes incêndios e porque é que a Força Aérea não combate incêndios? Se alguém souber, agradeço a resposta pois já é tempo destes políticos e seus amigos pensarem mais nos problemas do país.
Célia Monteiro - Póvoa de Santa Iria