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Baixas de professores deixam dezenas de alunos sem aulas em Vila Franca de Xira
Problema acontece porque professores que foram colocados entraram de baixa médica

Baixas de professores deixam dezenas de alunos sem aulas em Vila Franca de Xira

Nove turmas estão há mais de um mês sem aulas de inglês e matemática. Direcção da Escola Reynaldo dos Santos está preocupada com a situação e os pais querem respostas por parte do ministério. Outras escolas do concelho também estão a passar pelo mesmo problema.

Numa altura em que centenas de docentes se manifestam nas ruas na Escola Professor Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira, há nove turmas do 5º e 6º ano que estão sem aulas desde o início do ano lectivo porque não há professores a concorrer aos concursos para ocupar vagas abertas por baixas médicas.
O problema acontece porque no início do ano lectivo os professores que foram colocados entraram de baixa médica e desde então que a direcção do agrupamento anda a tentar encontrar substitutos. E os poucos que têm aparecido avisam logo que também vão entrar de baixa médica em breve, seja devido a gravidez ou realização de cirurgias.
A situação está a deixar os pais dos alunos preocupados. À data de fecho desta edição ainda nenhum professor tinha entrado nos concursos de colocação abertos pela escola. Uma docente, de matemática, foi colocada mas ainda não tinha aceite o horário. Por lei tem 48 horas para o fazer. Já no que diz respeito a inglês continua a não haver qualquer professor colocado.
O director do agrupamento de escolas, Eurico Valente, também está apreensivo com o problema e tem colocado os pais ao corrente da situação através do site da escola. Explica a O MIRANTE que está a fazer tudo o que legalmente está ao alcance da direcção para resolver o problema. “Estamos a ter muitas baixas médicas, eu percebo a preocupação dos pais, também nós estamos revoltados com esta situação porque no início do ano lectivo tínhamos tudo colocado. Compreendemos que é uma situação complicada para as crianças, pais e família, que cria instabilidade, mas estamos a fazer tudo o que podemos”, lamenta.
Aos pais, o professor explica que, à excepção dos docentes em causa, todos os professores da escola estão colocados. “À direcção compete aceitar todos os atestados apresentados pelos docentes que estão em conformidade com a lei e temos envidado todos os esforços para colmatar a situação, procedendo à requisição de um novo docente. Aguardamos resposta do Ministério da Educação, via bolsa de recrutamento de docentes”, explica a direcção em nota publicada para os pais.
O MIRANTE contactou o Ministério da Educação sobre este assunto mas não recebeu qualquer resposta até à data de fecho desta edição.
A falta de professores depois do arranque do ano lectivo não é exclusiva desta escola. Noutros estabelecimentos de ensino de grandes dimensões do concelho vilafranquense também a Pedro Jacques Magalhães, de Alverca, carece de cinco professores e, em Vialonga, faltam professores para três meios horários.

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