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Carlos Alberto Lopes Machado 

Carlos Alberto Lopes Machado 

Contabilista Certificado - Centro Contabilidade Ribatejo, Santarém

Que político convidava para lanchar?

O nosso primeiro-ministro, para lhe dizer umas coisas, mesmo sabendo que ele apenas iria sorrir.

Gosta mais do campo, ou da cidade?

Gosto mais do campo, porque a cidade é onde passo o meu dia-a-dia de trabalho. O campo é o local onde recupero as forças para o dia seguinte.

Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto?

Focalizar-me totalmente no problema e tentar resolvê-lo dando um passo de cada vez, sem pressa.

O Mundo vai ter que falar mandarim ou os chineses é que vão passar a falar inglês?

Os chineses já falam inglês. Aliás, os chineses falam e fazem tudo aquilo que se propõem.

A justiça é igual para todos?

A justiça é injusta e muito desigual. Os mais ricos e mais mediáticos passam por cima da justiça, pagando cauções de milhões para não serem detidos, quando não têm património nenhum em nome deles. Quanto aos mais pobres, penhoram-lhes a vida e as casas só porque tiveram um acidente que lhes custou algumas centenas de euros que infelizmente não tiveram capacidade para pagar.

Alguma vez se sentiu esmagado pela beleza de alguém ou de alguma coisa?

Sim, pelo nascimento do meu filho.

Custa-lhe levantar-se para ir trabalhar?

Não me custa absolutamente nada levantar-me para ir trabalhar. Acordo bem cedo, pelas cinco da manhã, e começo logo a planear o meu dia. Depois levanto-me por volta das sete horas e começo a trabalhar. O meu segredo é deitar-me cedo.

O Facebook e as outras redes sociais melhoraram a sua vida?

Sim, bastante. Tenho muitas aplicações técnicas relacionadas com a minha profissão que recebo online. O Facebook não serve só para a “cusquice”.

Já aderiu à moda de correr ou caminhar pelas ruas? Concorda que contribui para uma vida mais saudável?

As caminhadas ou corridas organizadas são uma forma de algumas pessoas irem ali mostrar os seus novos fatos de licra de marca. Quanto a estilo de vida saudável é duvidoso. Veja-se, por exemplo, a iniciativa Night Run das tasquinhas em Santarém, com pessoas a correrem quinhentos metros para beber um copo na taberna do Quinzena e por aí fora. Mas claro que quem caminha ou faz exercício regularmente está a fazer bem à sua saúde.

Quando viaja qual o meio de transporte que prefere?

Quando viajo não tenho preferência pelo meio de transporte. Adapto-me às circunstâncias. Posso ir de balão de ar quente, de camelo ou de elefante. Já experimentei muitos meios de transporte.

Tem a profissão que gostaria de ter?

Todos nós somos de nos queixar daquilo que fazemos mas o essencial é o que a vida nos proporcionou e termos sentido de responsabilidade para sermos bons profissionais. Se pudesse escolher o que queria ser, eu respondo que queria ser rico. Era uma boa profissão para a idade que tenho.

O que punha a funcionar na sua terra que não existe?

Um sistema sério de limpeza da nossa cidade para acabar com ruas cheias de garrafas, plásticos, jornais velhos, ervas daninhas, eu sei lá... A cidade pode estar a cair de velha mas que caia limpinha. Eu sei do que estou a falar. É uma vergonha.

Conseguia viver sem telemóvel?

Já vivi sem telemóvel muitos anos. Sou do tempo em que se ia a pé ou de bicicleta para o liceu. Quando fui estudar para Lisboa só havia o telefone fixo.

Este mundo está perdido?

Para lá caminha a uma velocidade vertiginosa. Nem se dá conta das atrocidades que o ser humano anda a fazer. Depois admiram-se dos Invernos serem rigorosas e os Verões escaldantes. Quando se der o “estalo” acaba-se o défice e a dívida.

Durante quanto tempo é capaz de guardar um segredo?

Na minha profissão o segredo é sepulcral e transporto para a minha vida pessoal essa maneira de estar.

Qual a promessa que fez a si próprio mais vezes no início de cada ano e que vai continuar a fazer porque ainda não conseguiu cumpri-la?

Fazer uma expedição ao Pico Everest. 

Carlos Alberto Lopes Machado 

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