uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Tribunal de Contas recomendou encerramento da OurémViva em 2016 mas não foi ouvido

Novo presidente da Câmara de Ourém só teve conhecimento da situação da empresa municipal depois de tomar posse.

O Tribunal de Contas recomendou o encerramento da empresa municipal OurémViva até Dezembro de 2016 mas tal não aconteceu. O novo presidente do município, Luís Albuquerque (PSD/CDS), que tomou posse no início da semana passada, falou do assunto na primeira reunião camarária do mandato mas não aprofundou muito o tema. O autarca respondia ao vereador José Reis (PS), que questionou sobre o que o novo executivo pretende fazer em relação à empresa municipal e quem pensa colocar na administração.
“A situação da OurémViva preocupa-nos muito porque temos uma recomendação do Tribunal de Contas para encerrar a empresa até Dezembro do ano passado da qual só tivemos conhecimento há pouco tempo. Estamos a analisar a situação e assim que for possível traremos o assunto a reunião de câmara para tomarmos uma decisão. Preocupa-nos muito este processo porque estão em causa 190 postos de trabalho”, afirmou Albuquerque, garantindo que vão cumprir com a lei e nomear um administrador licenciado como é exigido por lei.
O MIRANTE questionou Luís Albuquerque sobre o assunto no final da reunião camarária mas o autarca apenas reforçou que só teve conhecimento do que se estava a passar quando tomou posse e pretende resolver da melhor forma possível e o mais rápido possível.
Recorde-se que, como O MIRANTE noticiou (ver edição 9 Novembro 2011), Luís Albuquerque, na altura vereador na oposição e presidente da concelhia do PSD de Ourém, considerava “calamitosa” a situação da empresa municipal OurémViva, reportando-se ao relatório de gestão do primeiro semestre desse ano. O PSD denunciou aquilo que considerava um “quadro verdadeiramente assustador do estado financeiro e da gestão dos recursos humanos” e um aumento de 55 funcionários, correspondente a 25 por cento, o que se traduziu, naquela altura, num acréscimo de gastos com o pessoal na ordem dos 35 por cento, comparativamente com o período homólogo do ano anterior.

Mais Notícias

    A carregar...