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Continuar a lutar pela preservação do Tejo e pela defesa do seu ecossistema

Continuar a lutar pela preservação do Tejo e pela defesa do seu ecossistema

Alberto Mesquita nascido a 26/08/1949, Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira

Se voltasse a ter trinta anos e soubesse o que sabe hoje o que faria diferente em termos pessoais e/ou profissionais?

Tinha exigido a mim mesmo ter tirado uma licenciatura na área da engenharia. Na altura as prioridades eram outras.

Viveu bem a sua juventude?

Considero que tive uma juventude bem vivida, com muitas e boas amizades, algumas das quais ainda hoje perduram. A actividade desportiva teve um papel muito importante nessa agradável vivência.

Lembra-se de alguma decisão pessoal importante que tenha tomado ou sido obrigado a tomar por altura dos trinta anos ou nos últimos trinta anos? Qual foi e que efeitos teve na sua vida?

Foi a decisão de mudar de emprego para uma das grandes empresas na área da metalomecânica do país, a MAGUE. Esta decisão foi muito importante em termos profissionais e pessoais. Vim viver para Alverca do Ribatejo, onde resido há 43 anos, constituí família e depois de muitas terras por onde passei esta foi aquela onde me radiquei e gosto de viver.

O que não aconteceu na região nos últimos trinta anos e deveria ter acontecido?

A preservação do rio Tejo, a defesa do seu ecossistema, salvaguardando assim este valioso património natural.

A inauguração do Novo Hospital de Vila Franca de Xira foi em 2013. A inauguração da ponte da Lezíria sobre o Tejo e o Sorraia, ligando o Carregado a Benavente, foi inaugurada em 2007… lembra-se de algum destes acontecimentos e do que pensou na altura?

Lembro-me perfeitamente da construção e entrada em funcionamento do novo hospital. Foi uma ambição de muitos durante décadas e foi necessário muito empenhamento e determinação para que hoje a população dos cinco concelhos que são abrangidos tenham ao seu serviço uma unidade hospitalar de altíssima qualidade.

Há quantos anos conhece
O MIRANTE? Que relação tem com o jornal e que alterações lhe faria para gostar mais dele?

Conheço O MIRANTE há bem mais de 20 anos. Devido às minhas funções autárquicas continuei a lê-lo com um outro olhar. A relação que sempre tive com
O MIRANTE, como aliás tenho com toda a Comunicação Social, é de respeito. Informar os leitores de uma forma isenta, dar a conhecer o que de bom se faz no nosso concelho, na nossa região e assinalar o que deve ser melhorado ou corrigido. É isso que O MIRANTE tem feito, numa caminhada que não tem sido fácil, pelo que seria atrevimento da minha parte referir algo a melhorar. Direi apenas que devem manter-se assim por muitos e bons anos.

Onde residia há trinta anos?

Como já referi, há 30 anos já residia em Alverca. Na altura era uma vila em franco crescimento habitacional a fim de acolher muitos dos que, tal como eu, decidiram vir trabalhar para muitas das empresas aqui existentes. Gostaria que tivesse sido possível manter no concelho algumas dessas empresas com actividade industrial como, por exemplo a MAGUE.

Portugal aderiu à CEE (actual União Europeia) há pouco mais de trinta anos (1 de Janeiro de 1986). Como acha que seria o país se essa adesão não tivesse acontecido?

Muito temos a agradecer ao Dr. Mário Soares a nossa adesão à CEE. Se assim não fosse, continuaríamos ainda mais distantes em termos económicos e sociais de outros países europeus mais desenvolvidos.

Continuar a lutar pela preservação do Tejo e pela defesa do seu ecossistema

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