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Penso que seria útil para a região termos apenas um Politécnico com dois ou três pólos

Penso que seria útil para a região termos apenas um Politécnico com dois ou três pólos

Isabel Barroso nascida a 10/05/1961, Directora da Escola Superior de Saúde de Santarém

Há trinta anos, exactamente, aceitei o convite para dar aulas na então Escola de Enfermagem de Santarém. Isso foi um marco importante em termos profissionais e académicos. Em 2011 decidi candidatar-me a directora da Escola Superior de Saúde de Santarém e isso também alterou a minha vida profissional, no sentido em que me deu mais experiência e maior capacidade de desenvolvimento e aprendizagem em contextos diversos e complexos.

A diversidade das pessoas com quem me tenho cruzado nestes últimos anos fez de mim uma pessoa melhor. Sinto-me privilegiada pelas amizades que tenho feito, quer no país quer a nível internacional.

Tive a sorte de nascer numa família que privilegiou o desenvolvimento académico e a importância de conhecermos lugares e pessoas. Nesse sentido a minha juventude foi muito rica de experiências que fez com os valores pela vida, tolerância, liberdade, respeito pelas pessoas e responsabilidade fossem valores que orientaram toda a minha vida pessoal e profissional e foram também esses valores que incuti aos meus filhos.

A cidade de Santarém já deveria ser Património Mundial da Unesco, dada a sua riqueza histórica e arquitectónica. Também gostava que a cultura dos Avieiros tivesse maior protagonismo no país e no contexto internacional.

Seria útil para a região termos apenas um Politécnico com dois ou três pólos. Em relação aos hospitais de Tomar e Torres Novas também acho que teria sido melhor termos um só, dadas as distâncias e a importância de rentabilização dos recursos.

Há trinta anos residia, tal como hoje, no Entroncamento. É uma cidade relativamente nova que, nos últimos trinta anos, teve um crescimento grande mas um pouco desordenado. A zona do Bonito foi bem arranjada mas tenho pena que ainda não tenha sido feita a reabilitação do Cine-Teatro para ser possível desenvolver actividades culturais.

Se não fizéssemos parte da União Europeia seríamos mais pobres, isolados e subdesenvolvidos. Ainda temos muito para fazer e “crescer” mas o facto de sermos cidadãos europeus permitiu-nos um maior acesso à educação e, principalmente, ao ensino superior que, no meu ponto de vista, é o caminho para o desenvolvimento de um país.

Penso que seria útil para a região termos apenas um Politécnico com dois ou três pólos

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