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Agricultores insistem no reforço de verbas para armazenamento de água

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) reafirmou que vai manter a pressão junto do Governo para que sejam reforçadas as verbas do Plano Nacional de Regadio e se comecem a executar obras para armazenamento de água.
Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, afirmou, no final da reunião do Conselho Consultivo do Ribatejo desta estrutura associativa, realizada em Benavente, que é preciso criar maior capacidade de armazenamento de água no país para minimizar os impactos da seca na agricultura e ajudar à fixação de populações no interior do país.
No caso do Ribatejo, a construção de pequenas barragens, nomeadamente a do Alvito, no rio Ocreza, permitiria um acréscimo de armazenamento em todo o vale do Tejo, acautelando os efeitos da redução do caudal do Tejo, sobretudo no Verão, e reduzindo, no troço final do rio, o recurso a água que danifica culturas e solos devido à subida da água salgada.
Oliveira e Sousa afirmou que esta é uma questão que tem estado “em cima da mesa”, mantendo-se a pressão junto do Governo “para que sejam reforçadas as verbas do Plano Nacional de Regadio e que se comecem a executar obras já projectadas e previstas há tempo”, como é o caso do Alvito e da barragem do Pisão, no Alto Alentejo, por exemplo.
Frisando que não se trata de grandes barragens, o presidente da CAP afirmou que estas estruturas para armazenamento de água são necessárias um pouco por todo o país, dando o exemplo do Oeste, onde os hortícolas e os frutícolas têm sido regados com águas de ribeiros, poços e pequenas charcas, sem segurança para quem tem que cumprir contratos com o sector comercial e com a exportação.
No Conselho Regional realizado no Cine-Teatro de Benavente foi ainda analisado o impacto dos incêndios na região, que, embora de dimensão menos expressiva do que noutras zonas do país, afectaram igualmente o interior do Ribatejo.
Referindo o facto de as áreas onde foram criadas Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) virem demonstrando que há uma diminuição de área ardida, Oliveira e Sousa pediu que “as pessoas entendam que é bom estarem associadas, estarem integradas porque os benefícios aparecem mais tarde”.

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