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Oferta de cabazes alimentares em Vila Franca de Xira aumenta em 2018

Município vai entregar apoio a 644 famílias carenciadas por mês

Em 2018, o número de cabazes alimentares a entregar a famílias carenciadas do concelho de Vila Franca de Xira vai aumentar dos actuais 614 para os 644 cabazes por mês. A proposta inicial de aquisição dos cabazes foi aprovada por unanimidade na última reunião pública de câmara.
O custo da compra dos cabazes ainda não é conhecido – as empresas interessadas terão agora de participar no procedimento concursal - e o objectivo é apoiar as pessoas mais carenciadas do concelho com produtos que vão desde alimentos a bens de higiene e cuidado pessoal. O ano passado, o preço base do procedimento foi fixado em 259.719 euros e os cabazes estavam distribuídos por tipologia 1 (famílias até um filho), tipologia 2 (dois ou mais filhos) e tipologia 3 (três ou mais filhos).
“O ideal era não ser preciso darmos este apoio mas temos de continuar a desenvolver também medidas de criação de emprego e melhoria económica do país. Temos desenvolvido uma estratégia de atendimento integrado com várias entidades e estes cabazes são um complemento ao apoio que já é dado às famílias por outras entidades locais”, explica Fátima Antunes (PS), vereadora do município. A autarca garante que se manterão outras linhas de apoio a quem precisa, como o banco alimentar e as cantinas sociais das associações. “Não atribuímos os cabazes sempre às mesmas famílias, elas vão variando consoante melhoram ou não a sua situação económica”, explica. A vereadora da CDU, Cláudia Martins, defendeu que “o ideal” seria não existir pobreza no concelho e haver um “Estado mais justo”, em que não fosse necessário quem mais precisa ficar dependente da ajuda das autarquias. Rui Perdigão, do Bloco de Esquerda, defendeu que a forma de entregar os cabazes e os apoios alimentares deveria ser reequacionado, dando o exemplo da Cáritas de Vila Franca de Xira. “Há uma grande exposição das pessoas que precisam quando lá vão buscar os cabazes. As pessoas têm vergonha e há quem prefira ir aos Companheiros da Noite buscar os apoios do que ir à Cáritas e estar lá na rua”, lamentou.

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