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Vereadora da oposição critica ajustes directos na Câmara de Tomar

A vereadora Célia Bonet (PSD) criticou o que considera ser o “elevado número de ajustes directos em contratações” que a Câmara de Tomar tem feito nos últimos anos. A autarca da oposição destacou o ajuste directo de 150 mil euros anuais feito com a Abcassis, Azóia e Mora, Sociedade de Advogados e questionou o facto de não serem os juristas da autarquia a prestarem os serviços.
“Nos últimos anos temos assistido no nosso concelho a um elevado número de ajustes directos na contratação por parte do município de Tomar. Este procedimento, ainda que sendo um recurso de gestão legal, deveria ser usado apenas em situações particulares e bem enquadradas, o que não tem acontecido”, referiu.
Célia Bonet considera ainda que nos últimos anos de governação socialista tem havido uma opção de ajuste directo em praticamente todas as áreas. Criticou também o facto de, realçou, a maioria socialista não optar por contratar empresas do concelho.
A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), esclareceu que o município possui cinco juristas nos seus quadros mas que não podem representar a câmara em tribunal. “Esta sociedade de advogados representa o município em tribunal em processos mais complicados e maiores como foi o caso da Parq T e do Tomar Polis, por exemplo, este que ainda se encontra a decorrer. É uma opção nossa fazer o ajuste directo com esta sociedade de advogados, que já existe há vários anos, e vamos continuar a fazê-lo porque não vamos mudar de advogados a meio do processo”, disse Anabela Freitas.
Célia Bonet quis saber também qual tem sido a intervenção da advogada sindica dos SMAS (Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento). Anabela Freitas explicou que esta intervém em todas as áreas relacionadas com contra-ordenações e representa os SMAS sempre que necessário.

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