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Obras do novo mercado diário de Manique do Intendente recomeçam em Janeiro

Apesar dos protestos de alguns fregueses que não concordam com a construção do mercado na antiga escola primária, o presidente da Câmara de Azambuja considera que a obra é para levar até ao fim. Trabalhos pararam no Verão por falta de dinheiro.

A construção do novo mercado diário de Manique do Intendente, no concelho de Azambuja, vai recomeçar em Janeiro, adiantou o presidente do município, Luís de Sousa. A obra teve início há mais de ano e meio e parou no final do último Verão por falta de fundos, mas agora que há novamente financiamento vai prosseguir.
Quem vai continuar descontente é o grupo de moradores de Manique do Intendente que em Setembro pôs a circular um abaixo-assinado a defender a demolição do que já estava edificado e o recomeço das obras de forma mais respeitosa pelo “valor arquitetónico e sentimental” do edifício que estava no local escolhido para acolher o novo mercado: a antiga escola primária de Manique do Intendente. Os moradores defendem no abaixo-assinado que “a construção do novo mercado diário menosprezou por completo (o edifício da antiga escola primária), tirando o seu lugar de destaque no património urbanístico da freguesia”.
O edifício data de 1965 e tem “um valor patrimonial inquestionável” para a freguesia que “importa valorizar e preservar”, defende Nuno Carvalho, porta-voz do grupo de queixosos. No abaixo-assinado, os moradores propõem que aquilo que começou a ser construído do mercado fosse demolido e se começasse do zero, desta vez “potenciando o edifício existente e transformando-o num equipamento funcional, com verdadeiras condições para vendedores e utentes”.
O presidente da câmara esclareceu que já houve uma reunião com o presidente da União de Freguesias, José Avelino Correia, na passada semana e haverá outra na próxima semana para decidir o destino a dar à obra. A escolha do local para a edificação do novo mercado não foi de Luís de Sousa, mas a única certeza que dá, para já, é que o mercado vai ser construído até ao fim. “Se a obra já vai a meio não vamos agora deitar abaixo aquilo em que a câmara investiu dinheiro e trabalho, porque os dinheiros públicos não são para andar a deitar fora!”, defendeu o presidente.

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