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PS de Tomar crítica chumbo do orçamento dos SMAS

A concelhia de Tomar do Partido Socialista críticou em comunicado o “chumbo” do orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) para 2018 pelos eleitos do PSD, CDU e BE, forças políticas que, juntas, têm maioria na Assembleia Municipal de Tomar.
A comissão política do PS diz “aceitar as decisões democráticas dos órgãos municipais”, mas sublinha que os eleitos devem assumir na totalidade as suas responsabilidades. “Decisões levianas, pouco estudadas, e levadas pelo objectivo de ter notícias, podem prejudicar os interesses dos municípes de Tomar”, acrescenta a concelhia do PS.
Os socialistas relembram que “Tomar durante anos não teve investimento na rede de água e saneamento” e acusam a gestão PSD de ter celebrado contratos “leoninos” com a empresa Águas do Centro. Contratos que valem a Tomar a compra da água mais cara, em relação aos concelhos vizinhos.
A concelhia do PS de Tomar refere ainda que o orçamento apresentado “permitia um conjunto de investimentos em Cabeças, Ponte da Vala, e na freguesia de Paialvo”, o que não vai acontecer por causa deste chumbo.
Os socialistas relembram que não foi a tarifa da água que foi votada, mas sim os investimentos propostos, que contavam com fundos comunitários.
A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, na sessão da assembleia municipal de 27 de Dezembro, que chumbou o orçamento dos SMAS, acusou a oposição de ser a responsável por Tomar continuar com uma taxa de cobertura de saneamento na ordem dos 50% e lamentou ter de cancelar a obra em Cabeças. A autarca adiantou ainda que o município vai perder um investimento de 15 milhões de euros e poderá ser forçado a indemnizar empreiteiros de obras que já estavam adjudicadas.

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