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Briga na Escola Febo Moniz em Almeirim desvalorizada pelo director

Aluno agrediu mãe de outro estudante no refeitório mas segundo a directora da escola o caso está resolvido

As cenas de pancadaria entre uma mãe e um aluno no refeitório da Escola Básica 2/3 Febo Moniz de Almeirim, durante a hora de almoço, no dia 4 de Janeiro, foram desvalorizadas pelo director do Agrupamento de Escolas de Almeirim. José Carreira diz que a situação está resolvida, que já falou com a mãe do aluno agressor, e garante que ficou tudo bem.
José Carreira confirma que foi “uma situação anormal” dentro daquilo que pode acontecer numa escola frequentada por cerca de 700 alunos. Ao que O MIRANTE apurou houve uma desavença entre dois alunos, um deles com problemas de saúde, e a mãe desse aluno foi à escola, pediu para ir à secretaria mas entretanto dirigiu-se ao refeitório para repreender o outro aluno. “A mãe não bateu no aluno, pelo contrário, ela é que foi agredida. O aluno frequenta o 5º ano mas tem idade para frequentar o 9º ano”, explica o director.
A Escola Segura tomou conta da ocorrência e todos os intervenientes foram identificados. Quanto ao facto de alguns alunos terem ficado sem almoço o director refere que “os alunos é que não voltaram para o refeitório porque preferiram ficar a ver a confusão”. Questionado sobre alguns alunos terem ficado assustados e por isso não terem voltado o director justifica que a escola tem funcionários para resolver essas questões. “Quando a mãe e o aluno saíram o refeitório ficou novamente livre”, afirma o director.
O jovem agressor, com 16 anos, está sinalizado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Almeirim. A família e o jovem não recebem qualquer apoio social por parte da autarquia porque não foi solicitado esse apoio.
A presidente da Associação de Pais de Almeirim, Filipa Saraiva, contactada por
O MIRANTE, remeteu esclarecimentos para um comunicado onde “desaconselha, desaprova e repudia veemente todo e qualquer contacto que seja tentado ou efectivado por parte de qualquer encarregado de educação junto de qualquer educando de terceiros, quer em espaço escolar ou externo à escola”, lê-se.
Refere ainda que a associação “tem conhecimento que os encarregados de educação envolvidos estarão em articulação estreita com a administração escolar e que a situação se encontra em processo de resolução”.
No mesmo comunicado a Associação de Pais apela ao Agrupamento de Escolas para que possam ser procuradas e implementadas medidas suplementares que condicionem adequadamente o livre-trânsito de pessoas externas à escola dentro dos equipamentos escolares “pois a segurança dos alunos é uma dimensão de importância maior que clama por garantia permanente”. Mas referem também que “não é transformando a escola numa ‘fortaleza’ que estaremos a ir ao encontro da solução ideal”.

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