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Partidos prometem luta contra fecho dos CTT em Alpiarça e Alferrarede

Estruturas regionais do PCP e Bloco de Esquerda repudiam medida anunciada pela administração da empresa.

A direcção da Organização Regional de Santarém do PCP e a Coordenadora Distrital de Santarém do Bloco de Esquerda repudiam o anunciado encerramento dos postos dos CTT em Alpiarça e Alferrarede (Abrantes) e garantem que vão usar os meios ao seu alcance para tentar reverter essa medida que afecta ainda mais vinte balcões espalhados pelo país.
Os dois partidos de esquerda aproveitam ainda para reafirmar a sua oposição à privatização dos CTT que, consideram, conduziu ao encerramento de instalações e degradação dos serviços prestados pela empresa.
Um caminho, diz o PCP, que “já implicou um aumento de 47% na tarifa do correio normal desde a privatização; que entre 2009 e 2016 tenham encerrado 564 estações e postos de correios; que largas centenas de postos de trabalho tenham já sido destruídos; que o correio demore hoje mais tempo a chegar ao destino do que demorava há trinta anos; que tenha sido vendido património para suportar o pagamento de dividendos”.
Já o BE afirma que “desde a privatização dos CTT que o serviço postal se tem degradado acentuadamente, com a empresa focada no lucro e na distribuição de dividendos à custa do despedimento de trabalhadores, aumento dos ritmos de trabalho, tempos de espera inaceitáveis, resultado de contínua diminuição do número de trabalhadores afectos ao atendimento ao público, do encerramento de balcões e de precariedade global em toda a linha de serviços prestados”.
Tanto o PCP como o BE afirmam que vão continuar a lutar pela reintegração dos CTT na esfera pública. Aliás, ambos os partidos apresentaram recentemente projectos de lei nesse sentiudo que acabaram chumbados na Assembleia da República pelo PS, PSD e CDS-PP.

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