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Moradora foi queixar-se aos autarcas das faltas de água em Vila Nova da Rainha
foto arquivo O MIRANTE - Queixas. Empresa justifica cortes com trabalhos de manutenção

Moradora foi queixar-se aos autarcas das faltas de água em Vila Nova da Rainha

Helena Maciel reclamou na última sessão da assembleia municipal sobre as falhas no abastecimento de água. Empresa Águas de Azambuja diz que comunica previamente os cortes previstos.

Os sucessivos cortes de água em Vila Nova da Rainha, concelho de Azambuja, durante os últimos meses levaram a munícipe Helena Maciel à última sessão da assembleia municipal, onde foi dar conta do seu descontentamento relativamente ao serviço prestado pela empresa Águas de Azambuja.
A moradora no bairro da cooperativa Socasa questionou as razões desses cortes no abastecimento de água e perguntou o que pensa o município fazer acerca dessa situação. O presidente da câmara, Luís de Sousa, adiantou que irá reunir-se com a empresa para tentar obter esclarecimentos sobre as várias questões que têm chegado ao município, não só dos cortes mas também da baixa pressão da água.
“A câmara tem de fazer algo porque a empresa não pode estar constantemente a cortar a água sem avisar previamente e a horas em que as pessoas estão a preparar-se para ir para os empregos”, confessa Helena Maciel, 37 anos, referindo que já lhe aconteceram situações muito aborrecidas devido a esses cortes sucessivos. Numa das vezes, em Novembro de 2017, esteve durante a manhã a limpar a casa e depois quis tomar banho e não tinha água. “Resultado: tive de ir num instante à cabeleireira para lavar o cabelo porque não podia ir assim para o trabalho”, conta.
Empresa justifica cortes com trabalhos de manutenção
Contactada por O MIRANTE, a Águas da Azambuja admite que ocorreram perturbações no abastecimento de água em Vila Nova da Rainha devido a trabalhos de manutenção nos equipamentos instalados e higienização dos reservatórios. Refere ainda que sempre que existem cortes os mesmos são divulgados através de comunicados no site e na loja de atendimento da empresa e noutros locais públicos, nomeadamente no município e juntas de freguesias, situação que ocorreu nos casos de Vila Nova da Rainha.
Já o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha, Mário Parruca, confessa que não tinha conhecimento da situação e que nenhum munícipe apresentou reclamações na junta devido aos cortes de água. Referiu ainda que todos os comunicados enviados pela Águas da Azambuja à Junta de Vila Nova da Rainha são expostos como está estabelecido.
Outro dos problemas que a moradora atribuiu aos cortes de água foi a avaria do seu esquentador. Na sua opinião, o equipamento avariou porque a água depois dos cortes vinha sempre com detritos o que fez com que o cano de ligação com o esquentador ficasse entupido. “Tive de mandar arranjar e paguei do meu bolso, o que podia fazer?”, desabafa.
Helena Maciel conta que durante o ano passado ainda se deslocou à Águas da Azambuja para obter mais esclarecimentos sobre a situação e a única resposta que lhe deram foi que iria haver apenas mais um corte de água durante o mês de Setembro. “O que não aconteceu, pois já em Novembro, sem aviso prévio, deixou de haver água na torneira e em Dezembro, à hora em que supostamente as pessoas vão tomar banho para ir para o emprego, não havia água suficiente”, afirma.

Moradora foi queixar-se aos autarcas das faltas de água em Vila Nova da Rainha

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