O presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira, revelou na última reunião do executivo que não foi apurada a origem do intenso cheiro a combustível que se verificou numa zona da cidade no dia 5 de Fevereiro e que levou à evacuação dos edifícios da Escola Profissional de Torres Novas e da NERSANT, tal como o MIRANTE noticiou na altura.
Os bombeiros torrejanos estiveram no local e fizeram vários testes mas não se conseguiu confirmar a origem do cheiro. O vice-presidente da câmara, Luís Silva, esclareceu terem sido feitos testes por técnicos da Águas do Ribatejo e da Tagusgás, mas não foi identificada a origem do cheiro.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, os 180 alunos e 37 docentes e funcionários da escola e os 27 colaboradores da NERSANT foram retirados dos edifícios que se situam junto a um posto de abastecimento de combustível por precaução, não se tendo registado qualquer tipo de incidente.
A mesma fonte adiantou que o cheiro intenso ocorreu cerca das 11h55 desse dia, após o abastecimento dos tanques de combustíveis, mas a fiscalização realizada pelos funcionários do posto não detectou qualquer vestígio de derrame e as medições realizadas cerca das 13h00 não identificaram a presença de gases.