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Futsal à média luz em pavilhão de Alhandra porque autarquias não se entendem
Jovens estão a praticar desporto em Alhandra com fracas condições de iluminação

Futsal à média luz em pavilhão de Alhandra porque autarquias não se entendem

Das 35 iluminárias existentes apenas 16 estão a funcionar no pavilhão da Escola Soeiro Pereira Gomes mas há áreas em que praticamente nenhuma lâmpada funciona e os jovens jogam futsal quase às escuras. Câmara e junta de freguesia empurram responsabilidades uma para a outra.

Todos os dias quase uma centena de jovens e crianças do Alhandra Sporting Club praticam futsal com más condições de iluminação no pavilhão da Escola Soeiro Pereira Gomes, em Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira. Isto porque o espaço tem tido, segundo alguns pais, pouca ou nenhuma manutenção de fundo nos últimos anos e as lâmpadas do tecto vão-se fundido lentamente sem que nunca tenham sido substituídas.
Das 35 iluminárias existentes apenas 16 estão a funcionar espalhadas pelo campo mas há áreas – como numa das balizas – em que praticamente nenhuma lâmpada funciona. Os pais e o próprio clube já têm pressionado a câmara municipal e a junta de freguesia para resolverem o problema mas isso ainda não aconteceu.
Além do problema da falta de luz, o pavilhão tem também alguns problemas na cobertura que precisam de ser resolvidos. Contactada por O MIRANTE a Câmara de Vila Franca de Xira explica que o contrato interadministrativo assinado com a Junta de Freguesia de Alhandra “estabelece que são da responsabilidade daquela junta as reparações no pavilhão gimnodesportivo da Escola Soeiro Pereira Gomes, mediante transferências de verbas mensais” da câmara.
Mas o presidente da junta, Mário Cantiga, tem uma opinião diferente, explicando que o pouco dinheiro que a câmara transfere para a junta vai directamente para as pessoas que asseguram a abertura e o encerramento do espaço, bem como a realização de outras pequenas intervenções no local. O autarca diz que já enviou há muito tempo um ofício ao município pedindo apoio para resolver aquele problema, porque a junta não tem verba nem meios próprios que permitam efectuar o serviço de reparação da iluminação.
A câmara diz-se disponível para analisar o problema com a junta caso esta não seja capaz de o resolver, sendo que a questão da iluminação “não foi ainda referenciada”. O município explica que tem assegurado diversas intervenções nos pavilhões escolares, acautelando as condições à prática desportiva dos utilizadores. “São exemplo disso, no pavilhão da Soeiro Pereira Gomes, a recente reparação da caldeira de águas quentes sanitárias e a colocação de novas redes para as balizas. Está prevista também a realização de novas pinturas de jogo oficiais, adequadas às diferentes modalidades praticadas pelos clubes utilizadores e lecionadas pela escola, bem como a reparação da tabela de basquetebol e da rede de protecção do topo”, explica a câmara. Mas da luz, até agora, nada no horizonte.

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