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Presidente da Junta de Chamusca e Pinheiro Grande queixa-se de discriminação da câmara
Rui Martinho - foto DR

Presidente da Junta de Chamusca e Pinheiro Grande queixa-se de discriminação da câmara

Rui Martinho diz-se alvo de retaliação política por ser o único presidente que não é do PS

O presidente da União de Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande reconhece que a situação financeira da autarquia “não é famosa”, mas tem esperança que evolua favoravelmente se a Câmara da Chamusca não continuar a discriminá-la. Rui Martinho queixa-se que a câmara socialista não está a cumprir devidamente os protocolos que tem assinados com a União de Freguesias, realçando que podem estar em causa questões políticas, uma vez que esta é a única junta no concelho que não é do PS.
Rui Martinho refere que até Dezembro os contratos de inserção com pessoas para a limpeza urbana esteve na junta de freguesia, mas a câmara decidiu entregar este serviço a privados. Devido a essa situação o município fez um protocolo com a União de Freguesias para pagamento dos vencimentos às quatro pessoas que se dedicavam à limpeza mas ultimamente o dinheiro tem chegado sempre atrasado. O que fez com que a junta tivesse adiantado o dinheiro, o que já não conseguiu fazer em Março. Os trabalhadores em causa decidiram deslocar-se à câmara para protestarem e só nessa altura os pagamentos foram efectuados, revela o presidente da junta. “Somos alvo de uma retaliação política”, sublinha. Rui Martinho aproveita para comentar a situação passada na última reunião de câmara em que foi dito que a freguesia não tinha dinheiro para o papel higiénico das escolas. O autarca esclarece que decidiu comprar os materiais de limpeza e higiene à câmara, que tem um grande stock, por ficar mais barato.
O presidente da câmara, Paulo Queimado, disse nessa sessão, que a câmara tem material em stock e vai ajudar mas depois a junta vai pagar à câmara, como todas as outras freguesias estão a fazer”. Paulo Queimado disse também que “nesta junta são já vários os casos. A nossa postura sempre foi de resolver os problemas e é isso que estamos a fazer”. Rui Martinho refere que este é o único apoio que a junta tem da câmara.
O presidente da junta também não gostou do comentário da vereadora da CDU, Gisela Matias, que disse estar “perplexa e preocupada com esta junta de freguesia” por não ter dinheiro para o papel higiénico. Rui Martinho, que não deu a
O MIRANTE a sua posição na edição anterior por motivos ao qual foi alheio, esclarece que a quantidade de papel higiénico pedido à câmara foi muito pouca. E considera que a vereadora é ignorante sobre o assunto, realçando que lhe vai mover um processo judicial por difamação.

Presidente da Junta de Chamusca e Pinheiro Grande queixa-se de discriminação da câmara

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