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Obras na escola do Vale de Santarém continuam enguiçadas
Ricardo Gonçalves diz que os municípios estão a ter dificuldades em adjudicar algumas empreitadas

Obras na escola do Vale de Santarém continuam enguiçadas

Segundo concurso público para requalificação e ampliação do estabelecimento de ensino não teve interessados. No primeiro concurso, a empresa vencedora desistiu antes de começar os trabalhos. Já a intervenção na escola da Portela das Padeiras tem condições para avançar.

Ainda não é desta que a prevista requalificação e ampliação da escola primária do Vale de Santarém tem pernas para andar. O segundo concurso público lançado pela Câmara de Santarém para a execução da empreitada não teve empresas interessadas, pelo que o município vai agora avançar com novo procedimento, possivelmente com a revisão em alta do preço base da obra, que rondava os 200 mil euros. Melhor sorte teve a empreitada para requalificação da escola da Portela das Padeiras, onde já está apurada a empresa vencedora do concurso.
Na última reunião do executivo, a oposição socialista pediu informações sobre esses processos, tendo o presidente da câmara, Ricardo Gonçalves (PSD), referido que os municípios estão a confrontar-se com dificuldades em adjudicar algumas empreitadas por falta de interesse das empresas, em parte devido à nova dinâmica do sector da construção, com um progressivo aumento da procura nos últimos tempos.
“Neste momento há uma grande pressão na construção civil e mesmo com os preços aumentados muitos concursos ficam desertos”, declarou Ricardo Gonçalves, informando que a autarquia iria rever os preços dessa empreitada e avançar com um novo concurso.
Rui Barreiro sublinhou que a questão das ambicionadas obras na escola do Vale de Santarém “já se arrasta há muitos anos”, referindo que lhe parece estar-se perante um “problema estranho” eventualmente causado pelo baixo valor do preço base da empreitada posta a concurso, que não atrai empresas.

Empresa vencedora desistiu no primeiro concurso
Recorde-se que as empreitadas nas escolas do Vale de Santarém e da Portela das Padeiras já estiveram adjudicadas e contratadas, mas a empresa que venceu os concursos acabou por desistir numa fase em que já não era possível entregar a obra à firma segunda classificada. A desistência da empresa Tytec, de Odivelas, obrigou a autarquia a voltar com o processo à estaca zero e a lançar novo concurso em Dezembro de 2017.
No caso da escola da Portela das Padeiras, a adjudicação das obras foi feita em 16 de Maio de 2017 e a celebração do contrato data de 6 de Junho de 2017, conforme consta na plataforma electrónica Base.Gov (www.base.gov.pt/). O preço contratual era de 170.001 euros e o prazo de execução de 120 dias.
No mesmo dia 6 de Junho de 2017 foi celebrado o contrato, com a mesma empresa, referente à escola do Vale de Santarém. O preço contratual era de 198.993 euros e o prazo de execução dos trabalhos era de 120 dias.

Escola de Amiais de Baixo também vai ter obras

Ricardo Gonçalves informou também que quanto às obras na escola de Amiais de Baixo o projecto já está concluído e a estimativa orçamental é de 160 mil euros. O concurso para a empreitada deve ser lançado em breve. Ao contrário das outras intervenções, a de Amiais de Baixo não conta com o financiamento de fundos comunitários.

Obras na escola do Vale de Santarém continuam enguiçadas

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