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Silvério Manata e Carlos Alves vencem Prémios Alves Redol 2017
O presidente da câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (ao centro) com os premiados

Silvério Manata e Carlos Alves vencem Prémios Alves Redol 2017

Romance e conto premiados pela Câmara de Vila Franca de Xira em mais uma festa da literatura.

“Uma festa da literatura”. Foi assim que Alberto Mesquita, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, descreveu a entrega dos Prémios Alves Redol referentes ao ano de 2017, que se realizou no dia 20 de Abril na Fábrica das Palavras, em Vila Franca de Xira.
Perante um auditório cheio, Silvério Manata, com o romance “Um Silêncio de Sombras”, e Carlos Alves, com o conto “Vozes de Burro”, apresentaram as duas obras vencedoras e receberam os prémios no valor de 7.500 euros e 2.500, respectivamente, atribuído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, após deliberação do júri composto por Manuel Frias Martins, da Associação Portuguesa de Críticos Literários, Ana Cristina Silva, escritora do Concelho de Vila Franca de Xira, e Miguel Real, crítico literário.
Silvério Manata foi elogiado pelo júri pela “qualidade da linguagem” e pela atenção com a pontuação que fazem da sua obra “uma literatura para ser lida”.
A O MIRANTE, o autor reconheceu a importância de ganhar um prémio com o nome de Alves Redol, a sua primeira influência literária. “O primeiro livro que li com prazer foi o ‘Gaibéus’ de Alves Redol, foi ele que me abriu as portas da literatura”, explicou.
Carlos Alves, vencedor da categoria de contos, viu o seu livro descrito como “uma abordagem realista aos episódios circunstanciais do nosso dia-a-dia, com as quais o leitor se consegue identificar. É um livro onde não há finais felizes”, explicou a O MIRANTE.
Aos 46 anos, Carlos M.J. Alves, nome pelo qual assina os livros, considera-se uma pessoa “frontal”, que não deixa nada por dizer, ainda que tenha sempre preferência em escrever as críticas que quer fazer. “Desde pequeno que o meu pai sempre me ensinou a escrever o que quero dizer porque ainda hoje acredita que em cada esquina está um PIDE à escuta”, brincou.
Casado e com duas filhas, este professor de Ciência Política desabafou que nunca se considerou à altura de ganhar qualquer tipo de prémios, e que concorreu muito por influência da família que sempre lhe elogiou a escrita e viu nele potencial. “Parece que as “Vozes de Burro” conseguiram mesmo chegar ao céu”, concluiu.
A cerimónia contou com a presença da vereadora do pelouro da Cultura, Manuela Ralha, e do vereador Nuno Libório, bem como de duas delegações da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos e da Câmara Municipal de Cantanhede, municípios onde residem os dois autores vencedores do prémio.

Silvério Manata e Carlos Alves vencem Prémios Alves Redol 2017

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