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Um clube virado para os jovens que precisa de um pavilhão
União Juventude de Alverca está virado para a formação e tem mais de uma centena e meia de atletas

Um clube virado para os jovens que precisa de um pavilhão

União Juventude de Alverca dedica-se ao andebol e ao ténis e tem somado alguns êxitos. A falta de instalações desportivas próprias continua a ser um obstáculo para o desenvolvimento do clube e dessas modalidades.

Nascido em 1998 da vontade de alunos da Escola Gago Coutinho em transitar da equipa de andebol do desporto escolar para uma equipa de competição, o União Juventude de Alverca cresceu por intermédio dos jovens da cidade e é para eles que agora se vira. Com apenas duas modalidades, o andebol e o ténis, Bruno Pinto, actual presidente do clube e um dos jogadores que compôs a primeira equipa masculina de andebol, explica a
O MIRANTE que o clube pretende ser uma base para os jovens poderem praticar desporto. “Porque se há tanta gente em Alverca temos de conseguir potenciar a nossa zona e só depois olhar para o resto”, explica.
Bruno Pinto acredita que o clube está a atravessar a melhor fase dos seus 20 anos de existência. Enquanto no andebol a equipa sénior ficou a um lugar de disputar a fase de acesso à 1ª divisão, no ténis conta com Angelina Voloshchuk, a primeira jogadora de ténis do concelho de Vila Franca de Xira a sagrar-se campeã nacional. “Queremos continuar a crescer e conquistar o nosso lugar como um dos bons clubes do concelho”, concluiu.
Ainda assim, o clube sente que o desporto escolar não divulga de forma eficaz os clubes do concelho, levando a que muitos jovens acabem por nunca conhecer o União Juventude de Alverca e rumem a outros clubes em Lisboa para poderem praticar andebol. Para dar a volta à situação, o clube iniciou recentemente uma campanha de divulgação pelas escolas primárias de Alverca que resultou na abertura de um novo escalão, o de bambis que compreende miúdos entre os seis e os oito anos.
Actualmente, o União Juventude de Alverca conta com cerca de 150 sócios, o número de atletas que compõem os vários escalões do andebol e do ténis. Dada a sua dimensão e identidade local, este clube optou por uma política de ter apenas os atletas, e os membros da direcção, como sócios.
“Não queríamos ter de andar atrás das pessoas para pagar quotas e a receita também não ia ser assim tão significativa”, justifica Bruno Pinto. Esta política também traz desvantagens financeiras, já que o clube começa a sentir alguma falta de poderio económico para dar um passo em frente, sobretudo no andebol. A falta de um pavilhão próprio continua a ser um obstáculo para o desenvolvimento da modalidade.

Falta de pavilhão é entrave
A subida da equipa Sénior para a 2ª divisão levou a um aumento de 150 euros no preço do aluguer do Pavilhão Municipal de Alverca, o que levou a uma diminuição nas horas de utilização, já que o União não consegue pagar mais tempo e também entra em conflito com outras modalidades.
Actualmente o clube goza de cinco horas para treinar às segundas, quartas e quintas, sendo que das 19h00 às 21h00 estão a treinar ao mesmo tempo os escalões de bambis, infantis e iniciados, levando a que estejam cerca de 30 atletas no mesmo campo. “Acho que temos qualidade para subir à 1ª divisão, mas é um objectivo completamente irrealista enquanto não conseguirmos um pavilhão próprio”, desabafa o dirigente.

Um clube virado para os jovens que precisa de um pavilhão

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