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Assaltantes de carrinhas de tabaco vão passar alguns anos na prisão

Arguidos, detidos em 2016 no Porto Alto, foram condenados pelo Tribunal de Santarém a catorze e oito anos de cadeia.

O Tribunal de Santarém condenou a 14 e oito anos de prisão os dois assaltantes de carrinhas de tabaco que foram detidos, em 2016, no Porto Alto (Benavente), após uma perseguição policial em que dispararam contra dois militares da GNR.
O acórdão condena os dois arguidos pela prática de crimes de roubo agravado de diversas carrinhas de transporte de tabaco, condução perigosa, condução sem habilitação legal e homicídio qualificado agravado na forma tentada sobre os dois militares.
Em cúmulo jurídico, um dos arguidos foi condenado a uma pena de prisão de 14 anos e o outro a oito anos de prisão, tendo ambos de pagar ao Estado 23.422 euros pelos danos patrimoniais sofridos com a reparação da viatura policial alvo de disparos e com o pagamento da retribuição aos dois militares da GNR enquanto estiveram temporariamente incapacitados para o trabalho.
Foram ainda condenados, solidariamente, a pagar aos dois militares da GNR as quantias de 25.000 euros e 7.000 euros, a título de indemnização por danos morais, afirma a nota.
Os factos ocorreram entre Julho e Setembro de 2016, quando, “actuando concertadamente e de acordo com um plano previamente gizado, os arguidos e outros indivíduos”, que não foi possível identificar, “interceptaram diversas carrinhas de transporte de tabaco e, mediante a exibição de armas de fogo e a privação temporária da liberdade” dos ocupantes, apropriaram-se de “assinaláveis quantias em dinheiro e quantidades de tabaco”, acrescenta.
Os dois homens foram detidos a 30 de Setembro de 2016, quando, após perseguição policial do veículo em que seguiam, iniciada na ponte Vasco da Gama, colidiram, na zona do Porto Alto, com outro veículo e puseram-se em fuga a pé, disparando contra os dois militares da GNR que os perseguiam. Nessa operação, um dos fugitivos foi abatido pelos militares.
O Tribunal absolveu dois outros arguidos no processo, suspeitos de integrarem o gangue, residente no Bairro da Torre, em Camarate, que se dedicava a assaltos violentos, fortemente armados, a distribuidores de tabaco, que ameaçavam de morte.
De acordo com a acusação, em três meses, o grupo cometeu 12 assaltos a carrinhas de transporte em várias localidades na zona centro do país, tendo conseguido roubar mais de 102.000 euros em tabaco e quase 25.000 euros em dinheiro.

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