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Casas sem número em Mouriscas deixaram de receber correio

A situação vai ser regularizada com a atribuição de números de polícia e até lá os CTT garantem que vão retomar a entrega da correspondência.

O presidente da Junta de Freguesia de Mouriscas, Pedro Matos, garantiu a
O MIRANTE que os CTT “se comprometeram a entregar a correspondência na freguesia, nos próximos três meses, mesmo sem a atribuição dos números de polícia às habitações que não o têm”.
A população apresentou várias queixas na junta por não receberem a correspondência, o que causou vários constrangimentos. António Júnior, de 88 anos, ficou sem receber a carta com a reforma, além de várias facturas que têm um prazo de pagamento. As queixas contra os CTT foram muitas porque os carteiros alegavam que sem número de polícia nas moradias não tinham obrigação de andar à procura dos destinatários.
Pedro Matos pediu a intervenção da Câmara de Abrantes, a quem cabe atribuir os números de polícia, e depois de uma reunião no dia 16 de Maio, entre a câmara, a junta e os CTT, houve entendimento. O presidente da junta adiantou que “a população tem agora três meses para tratar das coisas e regularizar toda a documentação, de modo a que no futuro não haja mais dissabores”.
O autarca esclarece ainda que “os processos para pedir o número de polícia poderão ser tratados na junta de freguesia ou na Câmara de Abrantes” e que “o valor deste processo é tabelado pela câmara”. O custo é igual para todas as freguesias, sendo que pessoas com dificuldades financeiras estão isentas dos custos associados ao processo.
A Junta de Mouriscas vai continuar, em parceria com a câmara, a identificar as ruas que não têm nome e a “corrigir as várias situações para que este problema não se repita”, sustentou Pedro Matos.
Na reunião de câmara de 15 de Maio os vereadores da oposição, Armindo Silveira (BE) e Rui Santos (PSD), alertaram para o facto de a população de Mouriscas estar sem receber correspondência há já alguns dias. A câmara pediu uma reunião urgente com os CTT, que teve lugar no dia 16 de Maio, no salão nobre dos Paços do Concelho, na qual o presidente da junta expôs as várias queixas dos fregueses.
O entendimento entre as partes dá agora uma margem de três meses para a população pedir os números de polícia e regularizar as moradas para que os carteiros possam entregar a correspondência regularmente.

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