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Rotundas para tornar mais segura a EN3 entre Azambuja e Carregado
Memorial inaugurado no dia 15 de Maio evoca as vítimas dos acidentes na EN3 na zona de Azambuja

Rotundas para tornar mais segura a EN3 entre Azambuja e Carregado

Essa é a solução apontada pela empresa pública Infraestruturas de Portugal, que quer os municípios envolvidos a ajudarem nas despesas.

A empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) está disponível para construir três rotundas no troço da Estrada Nacional (EN) 3 entre Azambuja e o Carregado (Alenquer) desde que esses municípios suportem boa parte do valor das obras. A mesma entidade referiu ainda, em informação remetida à Câmara de Azambuja, que “iluminação, passeios e expropriações são por conta exclusiva das autarquias caso sejam executados”.
É uma “solução intermédia”, diz o presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa (PS), referindo que uma intervenção desse género resolveria o problema a 80 por cento. A intenção é melhorar as condições de segurança num troço onde são comuns os acidentes e onde morreram 39 pessoas nos últimos 18 anos.
“Foi a solução mais rápida e mais prática que conseguimos arranjar. A IP diz que não tem disponibilidade financeira para fazer tudo o que nós queremos”, referiu o autarca socialista, em reunião de câmara.
Questionado pela oposição PSD e CDU sobre quais seriam as intenções da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa referiu que não compete à autarquia ter de suportar custos de obras numa estrada nacional, que deveriam ser da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal. Segundo Luís de Sousa, a Câmara de Azambuja comprometeu-se a ir junto das empresas do concelho saber da sua disponibilidade para ajudarem a autarquia a suportar os custos.
No projecto apresentado, a IP refere que suporta 50 por cento do valor da empreitada a realizar no km 3,9 e em 33,33 por cento a construção das outras duas rotundas, que irão situar-se no km 5,8 e no km 6,4 da EN3. A IP disse a O MIRANTE,
que a “intervenção tem como objectivo contribuir para o reforço das condições de circulação e segurança neste troço da EN3” e realça que “parte considerável da sinistralidade registada tem por origem factores que não decorrem da infraestrutura rodoviária existente, mas resultam de ultrapassagens mal calculadas ou pela invasão súbita da via contrária”.

Plataforma EN3 reclama medidas
Recorde-se que na noite de 15 de Maio moradores dos concelhos de Azambuja e Alenquer juntaram-se à iniciativa da Plataforma EN3 que reclama a necessidade de implementação de medidas que tornem mais seguro o troço que liga Azambuja ao Carregado.
A ausência de separadores centrais, a falta de iluminação e estacionamento abusivo são alguns dos problemas apontados pela Plataforma EN3. A situação prolonga-se há várias décadas e só agora parece haver um avanço por parte das entidades responsáveis. No entanto, o protocolo com a IP ainda está a ser afinado, pois os dois municípios não concordam com algumas das medidas impostas.

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