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Preso que fugiu do Tribunal de Vila Franca de Xira apanhado em operação de trânsito
Preso escapou das autoridades mas foi identificado numa operação de trânsito

Preso que fugiu do Tribunal de Vila Franca de Xira apanhado em operação de trânsito

Homem fugiu do tribunal a 13 de Dezembro quando esperava para ser interrogado. Caso gerou preocupação na comunidade e levantou muitas questões sobre a segurança do edifício e dos que ali trabalham.

Cinco meses depois de ter concretizado uma fuga digna de um filme, foi capturado pelas autoridades policiais o homem que, em Dezembro, se evadiu do Tribunal de Vila Franca de Xira depois do juiz lhe ter decretado prisão preventiva por roubo de metais.
Fonte policial refere a O MIRANTE que o homem foi identificado numa operação de trânsito no início de Maio e de imediato detido pelas autoridades. O homem, que sofria de tuberculose, uma doença infecto-contagiosa, foi entretanto sujeito a tratamento e presente a um juiz, novamente, na primeira semana de Junho.
Recorde-se que no dia 13 de Dezembro o suspeito, que se encontrava detido para primeiro interrogatório, obrigou os juízes daquele tribunal a pedir que fossem compradas máscaras de protecção para que o interrogatório pudesse ter lugar, devido à natureza infecciosa da doença de que padecia. Máscaras que apenas foram distribuídas a quem estava em contacto directo com o suspeito e não aos restantes trabalhadores e pessoas que estavam no edifício.
O preso evadiu-se do tribunal esgueirando-se para a sala das testemunhas, desceu as escadas do edifício, atravessou todo o tribunal e saiu pela porta das traseiras sem ser identificado ou travado. As autoridades policiais encerraram todo o edifício para passar o espaço a pente fino mas o suspeito já se encontrava no exterior. A situação gerou pânico e confusão entre quem estava no tribunal.
A situação, segundo vários responsáveis pela área da justiça que O MIRANTE escutou na altura, pôs a nu um conjunto de fragilidades do espaço a nível da segurança, sobretudo o facto dos tribunais não estarem preparados para protegerem os cidadãos que frequentam os edifícios caso apareça algum detido com uma doença infecto-contagiosa.
Nem tão pouco existe qualquer determinação sobre como proceder perante situações que possam pôr em causa a segurança e a saúde dos presentes nos espaços dos palácios da justiça. A soma de uma segurança deficiente a um edifício sem espaço e que reúne debaixo do mesmo tecto as secções de crime com família e menores, juntamente com a falta de formação e prática dos profissionais de justiça em lidar com estas situações, terá estado na origem da confusão.

Outros casos de tentativa de fuga

Esta não foi a primeira vez que detidos tentaram fugir do tribunal. Recorde-se que há cerca de dois anos um homem atirou-se da janela do primeiro andar onde decorria o julgamento e conseguiu fugir, para ser apanhado poucas horas depois junto à ponte Marechal Carmona, que liga Vila Franca de Xira ao Porto Alto. Outro caso envolveu um preso que também conseguiu fugir aos guardas prisionais mas enganou-se na porta de saída e acabou encurralado nos arquivos do edifício. Foi apanhado horas depois pela Judiciária.

Preso que fugiu do Tribunal de Vila Franca de Xira apanhado em operação de trânsito

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