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Cafetarias do Jardim da Liberdade podem acolher Casa do Benfica
Espaço pode vir a ser a próxima sede da Casa do Benfica em Santarém

Cafetarias do Jardim da Liberdade podem acolher Casa do Benfica

Clube lisboeta está em negociações com a Câmara de Santarém para ocupar esses espaços, que se encontram devolutos há anos.

O Sport Lisboa e Benfica está em negociações com a Câmara Municipal de Santarém para ocupar os espaços para cafetarias e restaurante do Jardim da Liberdade, que se encontram devolutos há alguns anos. Fonte conhecedora do processo disse a O MIRANTE que a intenção do clube lisboeta é instalar ali a Casa do Benfica em Santarém, actualmente sediada no centro histórico da cidade, numa moderna configuração e com algumas valências complementares.
Ao que O MIRANTE apurou, o investimento previsto por parte do clube ronda os 400 mil euros, valor das obras de adaptação e remodelação dos espaços. Segundo a mesma fonte, o Benfica está interessado em avançar com as obras o mais rapidamente possível. O projecto já terá sido apresentado ao presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), que, contactado por O MIRANTE, não quis adiantar mais do que aquilo que já havia dito anteriormente.
Recorde-se que, em reunião de câmara no início de Maio, o autarca tinha informado que “uma grande marca nacional” estava interessada naqueles espaços do Jardim da Liberdade. Ricardo Gonçalves disse ainda à vereação que se as negociações chegassem a bom termo o protocolo a celebrar entre a autarquia e essa entidade terá de ir a reunião de câmara.
Na reunião de câmara desta segunda-feira, 18 de Junho, repetiu isso mesmo, dizendo que se trata de um processo negocial sigiloso. Ricardo Gonçalves respondia à vereadora Sofia Martinho (PS) que criticou o facto de os vereadores da oposição terem ficado a saber do interesse do Benfica pelas redes sociais.

Espaços ao abandono e envolvidos em polémicas
Os três estabelecimentos do Jardim da Liberdade – um restaurante e duas cafetarias/bar - já se encontram encerrados há muito tempo e têm motivado recorrentes perguntas ao executivo camarário por parte da oposição. Em Julho de 2016, a Câmara de Santarém decidiu lançar uma hasta pública para concessão por cinco anos do restaurante e de uma das cafetarias. No caso da cafetaria 2 o valor base para a renda mensal era de 300 euros, enquanto o do restaurante era de 600 euros. A hasta pública foi publicitada nos locais públicos do costume mas não houve interessados.
Os três espaços encontram-se todos encerrados, tendo a Câmara de Santarém rescindido no Outono de 2015 o contrato com a empresa que explorava a cafetaria 1, que acumulou rendas em atraso. O executivo camarário decidiu ainda exigir o valor das rendas em atraso (802 euros por mês), num montante total de 36.585 euros, e aplicar uma sanção correspondente a metade desse valor, ou seja 18.292 euros.
Os dois restantes espaços também estão envolvidos em processos litigiosos, entre a Câmara de Santarém e os concessionários. Em causa está o não pagamento das rendas, alegadamente devido a deficiências estruturais nos edifícios. O restaurante nunca chegou a abrir devido a esses problemas, segundo invocou o grupo El Galego, anterior concessionário.

Cafetarias do Jardim da Liberdade podem acolher Casa do Benfica

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