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Câmara de Tomar vai construir casas para alojar famílias ciganas

Centro de Apoio Comunitário Familiar vai proporcionar alojamento provisório e contribuir para a eliminação gradual das barracas no Flecheiro.

A Câmara de Tomar iniciou a construção do Centro de Apoio Comunitário Familiar onde vão ser construídos cinco apartamentos para acolher famílias de etnia cigana que vão deixar o bairro do Flecheiro. A informação foi dada pelo vice-presidente do município, Hugo Cristóvão (PS), que substituiu a presidente na última reunião de câmara realizada na segunda-feira, 25 de Junho. Cristóvão respondia a uma questão levantada pela vereadora Célia Bonet (PSD).
O Centro de Apoio Comunitário Familiar, que está a ser construído na Avenida Fonseca Simões, é um projecto da maioria socialista – que em campanha eleitoral prometeu resolver o problema do Flecheiro em 100 dias - que tem como objectivo realojar cerca de duas dezenas e meia de pessoas que vivem em barracas na zona do Flecheiro, numa das entradas de Tomar. As famílias que vão viver no Centro Comunitário vão ser seleccionadas pelos serviços da autarquia e está previsto pagarem renda.
A construção do Centro de Apoio Comunitário Familiar foi adjudicada à empresa Arlindo Lopes Dias Construções e a empreitada tem um valor de 339.307 euros. Está previsto que as obras estejam concluídas num prazo de 270 dias. Vai ainda ser construído um edifício de acompanhamento para que uma equipa multidisciplinar possa desenvolver trabalho de inclusão social com a comunidade cigana que ali vai viver.
“Há cerca de quatro anos delineamos um plano para resolver o problemas das famílias que vivem no bairro do Flecheiro e começamos a executá-lo. Este projecto é igual ao Parque Nómada que existe em Coimbra. São seis módulos, cinco deles vão servir para habitação e não se pretende que a residência seja fixa para as famílias. A ideia é as famílias estarem ali, alguns anos, como fase de transição para que depois possam ir para outros locais”, explicou Hugo Cristóvão.
O vice-presidente acrescentou que com a construção do Centro de Apoio Comunitário Familiar as barracas no Flecheiro vão sendo eliminadas até não haver nenhuma família a viver naquele bairro. “Parece-nos um plano equilibrado e sensato para garantir que em breve o Flecheiro seja uma memória cada vez mais distante”, reforçou.

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