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Canis de Santarém e Rio Maior estão a rebentar pelas costuras
Canis de Santarém e Rio Maior estão sobrelotados

Canis de Santarém e Rio Maior estão a rebentar pelas costuras

Municípios estão a preparar intervenções de ampliação desses equipamentos de recolha de animais errantes.

As Câmaras de Santarém e de Rio Maior preparam-se para ampliar os respectivos canis municipais devido à sobrelotação desses espaços. O abandono de animais é um fenómeno que continua a verificar-se e as instalações já não chegam para as encomendas, conforme se ouviu nas últimas reuniões de câmara desses municípios, que já estão a trabalhar nesses projectos.
“Choca-nos a todos a quantidade de animais abandonados que continuam a aparecer abandonados no espaço público”, disse a vice-presidente da Câmara de Santarém Inês Barroso (PSD) na última reunião de câmara, informando que os serviços tentam ir dando resposta à esterilização dos animais errantes, tendo sido apresentada uma candidatura a financiamento nessa área específica, à semelhança do que acontece com Rio Maior.
A Câmara de Santarém também apresentou em Abril uma candidatura a fundos comunitários com vista à ampliação do canil situado nas proximidades da zona industrial da cidade, dado que não foi possível instalar ali uma estrutura intermunicipal. “Temos que avançar sozinhos”, afirmou Inês Barroso na resposta às questões suscitadas pela vereadora Virgínia Esteves (PS) sobre as más condições do canil.
Em Rio Maior, o vice-presidente do município, Filipe Santana Dias (PSD), reconheceu que o canil municipal “está muito perto da sua lotação máxima e terá que ser ampliado a breve trecho” para aumentar a capacidade de recolha. “Os animais não são objectos e não devem ser abandonados”, afirmou Santana Dias reconhecendo que o Verão é uma altura “complicada” nesse campo.
Santana Dias respondia a uma questão colocada pelo vereador João Teodoro Miguel (PS), que considerou necessária uma intervenção no canil municipal e que questionou as condições em que funciona o canil de uma associação situado nas imediações do centro de saúde. O vice-presidente admitiu que as condições desse espaço não serão as melhores mas elogiou a associação pelo “trabalho fantástico” que tem feito no concelho.
Recorde-se que está também prevista a construção de um canil intermunicipal no concelho da Chamusca para servir alguns municípios da região. A obra vai ser assumida pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), num investimento de cerca de 400 mil euros.

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