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Fogo destrói apartamento a família do Porto Alto
Incêndio deflagrou no dia 20 de Junho em Samora Correia

Fogo destrói apartamento a família do Porto Alto

Mãe e dois menores de 10 e 14 anos estão alojados provisoriamente em casa de amigos. A população lançou uma campanha de solidariedade para ajudar a família.

Paula Gomes e os seus dois filhos, de 10 e 14 anos, ficaram desalojados, após um incêndio ter destruído a habitação onde residiam, na Rua General Vasco Gonçalves, no Porto Alto, concelho de Benavente, na tarde de dia 20 de Junho. A população lançou uma campanha de recolha de bens para ajudar a família, que está alojada, provisoriamente, em casa de uma amiga e colega de trabalho de Paula.
Segundo a GNR - Destacamento Territorial de Coruche o fogo terá tido origem num curto-circuito. Em casa estava apenas o filho mais novo de Paula Gomes, a ver o jogo da seleção portuguesa contra Marrocos, segundo relato que a criança fez às autoridades. A criança ter-se-á assustado com o fogo e abandonado a habitação para ir ter com a mãe ao seu local de trabalho, que fica a poucos minutos do apartamento. “Quando chegaram já estava tudo arder”, disse um dos vizinhos a O MIRANTE.
A Rede Local de Intervenção Social (RLIS) tem acompanhado de perto a situação da família desalojada. Até ao momento não foi solicitado à Câmara de Benavente qualquer tipo de apoio psicológico ou pedido para habitação social, mas a autarquia diz estar disponível para ajudar.
Segundo os Bombeiros Voluntários de Samora Correia, o incêndio esteve confinado a uma divisão da habitação (sala de estar) mas as elevadas temperaturas danificaram as restantes divisões do apartamento e parte da habitação do terceiro andar devido ao fumo intenso.

Vizinhos estavam em casa quando o incêndio começou
Maria Cristina Ferrinho, 72 anos, teve de ser assistida pelos Bombeiros de Samora Correia devido ao choque emocional. Residente no rés-do-chão daquele edifício, encontrava-se em casa com o seu filho Fernando Ferrinho, 36 anos, e o marido, Carlos Ferrinho, 72 anos, quando o incêndio começou. Segundo Maria Cristina Ferrinho, terá sido o seu filho a dar o alerta aos Bombeiros de Samora Correia, depois de ter ouvido o seu pai a gritar “fogo” e consecutivas “buzinadelas de um carro”.
“Corremos de imediato para a rua. Já havia muito fumo nas escadas, por todo o prédio. Ouviu-se uma janela a partir. Quando saímos vimos que até as calhas da janela em alumínio tinham sido projectadas. Acabei por me sentir mal com a ansiedade”, recorda a mulher que viveu momentos de aflição. À chegada dos bombeiros foi prontamente assistida, sem inspirar necessidade de cuidados hospitalares.

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