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Torres Novas perde uma agência da Caixa Geral de Depósitos

Balcão da Avenida Sá Carneiro encerrou no fim de Junho. Presidente da câmara lamenta mas diz que a decisão até pode ser benéfica para o centro histórico da cidade, onde se encontra a outra dependência da Caixa.

O fecho da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na Avenida de Sá Carneiro, em Torres Novas, vai beneficar o centro histórico da cidade. Essa é a opinião da presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), transmitida na última sessão da assembleia municipal. O balcão da CGD na Avenida Sá Carneiro foi um dos 75 que encerraram no mês de Junho.
O autarca sublinhou não estar de acordo com o fecho da agência bancária mas referiu que o lado positivo da decisão é que vai obrigar a população a deslocar-se até ao centro histórico de Torres Novas, onde existe outra agência da CGD. “Há muito tempo que as lojas estavam a fugir do centro, mas parece que a CGD tem uma visão diferente”, admitiu Pedro Ferreira.
A primeira a abordar o assunto foi a eleita municipal Ana Cristina Tomé (CDU), questionando o presidente da câmara se fez alguma diligência acerca dessa situação. A deputada municipal confessa que o encerramento dessa agência não só vai penalizar os moradores da zona, mas também muitos idosos que recorriam àquela agência para levantar as suas pensões. Além disso, referiu, vai congestionar a única agência aberta na cidade, situada na zona histórica e que não tem boas condições de acesso.
Já o eleito municipal Manuel Filipe (PS) adiantou que o encerramento da agência da CGD é uma das consequências do ‘homebaking’ – acto de realizar operações bancárias através da Internet. Mas, confessou, há pontos positivos do fecho como o facto de estar a valorizar o centro histórico que muitos dizem estar ao abandono.
Ainda no início de Junho (ver edição de 8 de Junho de 2018) O MIRANTE dava conta do encerramento do balcão da CGD da vila de Alhandra, efectivado dia 28 de Junho, que afecta cerca de 13 mil pessoas. Na altura, quer a Câmara de Vila Franca de Xira quer a população fizeram questão de manifestar a sua indignação.

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