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Ginástica acrobática de Alhandra sem espaço para treinar

Ginástica acrobática de Alhandra sem espaço para treinar

Solução pode passar pela ocupação do pavilhão existente na antiga Escola da Armada. A concretizar-se a ideia, os atletas da Euterpe Alhandrense serão os primeiros do concelho a utilizar uma das antigas estruturas do complexo comprado pela câmara municipal.

Os 140 atletas da ginástica acrobática da Sociedade Euterpe Alhandrense (SEA), de Alhandra, alguns deles campeões nacionais e europeus da modalidade, estão sem pavilhão para treinar e a alternativa pode passar por ocupar um velho pavilhão da antiga Escola da Armada, recentemente adquirida pelo município.
Até hoje os atletas praticavam num salão do quartel dos Bombeiros de Alhandra, adaptado para o efeito. O problema é que a associação de bombeiros precisou de reverter o salão para a sua posse e já deu guia de marcha aos atletas, que agora procuram um novo espaço para treinar. Mas não está a ser fácil devido à falta de alternativas na zona.
A decisão dos bombeiros apanhou de surpresa o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), que se recusa a comentar a decisão dos bombeiros, que precisam do salão para desenvolver as suas próprias actividades. Na próxima reunião pública da Câmara de Vila Franca de Xira deverá ir a votação uma proposta de contrato de desenvolvimento desportivo para ser firmado um acordo de comodato para utilização do pavilhão que existe na antiga Escola da Armada pela Euterpe Alhandrense. Caso a proposta venha a ser aprovada, os 140 atletas da ginástica acrobática da Euterpe serão os primeiros a beneficiar de uma das estruturas daquele complexo, fechado há mais de 12 anos.
“Confrontados com esta decisão dos bombeiros, que precisam do espaço, logicamente que ficou aqui uma situação complicada para resolver. Há momentos em que as coisas são como são e temos de pensar como as vamos resolver. Elementos técnicos da Euterpe já foram ao antigo complexo da Marinha, verificaram que o espaço tem condições para o efeito e tendo em vista que o pavilhão está fechado há muitos anos por que não reaproveitá-lo e fazer ali um centro de formação da acrobática no nosso concelho”, defendeu o autarca.

Pavilhão precisa de obras
Alberto Mesquita defende a urgência de dar condições aos 140 atletas para continuarem a praticar e a desenvolver a modalidade. “É provável que o pavilhão precise de algumas obras antes de poder ser usado, mas se não fosse para ali não sei para onde os atletas iriam, não há espaços livres”, lamentou.
O tema foi levantado por Vítor Cartaxo, vereador da CDU, que deu a conhecer os alertas deixados por vários pais de atletas que se encontram preocupados quanto ao futuro espaço que os jovens usarão para treinar.

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