A Câmara de Santarém deve reforçar a supervisão que possa avaliar o trabalho executado pelas suas equipas de limpeza urbana e implementar o registo de intervenção em cada local, como forma de informar o público sobre o trabalho feito e da próxima passagem da equipa de limpeza ou recolha de resíduos.
Essas são duas das conclusões e recomendações constantes no relatório da Comissão Eventual Por Uma Cidade Limpa, constituída no seio da Assembleia Municipal de Santarém em resultado da Petição Por uma Cidade Limpa, que teve 605 signatários, apresentada a 10 de Janeiro de 2018. Um relatório que acabou por ser aprovado na última sessão da assembleia municipal sem votos contra.
De entre as medidas propostas, muitas delas consideradas óbvias face ao que se vai vendo na cidade, estão também a manutenção e limpeza periódica dos contentores do lixo, considerada pela comissão uma das causas de rejeição por parte da população em utilizar esses recipientes, bem como o reforço e manutenção dos ecopontos subterrâneos. Foi ainda identificada a falta de pontos de recolha para pilhas, óleos domésticos usados e lâmpadas.
A sensibilização ambiental dirigida aos cidadãos e jornadas de limpeza e recolha de lixo com a participação dos autarcas, convidando à participação da população, nomeadamente das escolas, são outras ideias avançadas pela comissão.
A comissão - composta por Luís Arrais (PSD), Francisco Cordeiro (BE), Patrícia Fonseca (CDS), Afonso Silveira (CDU) e José Magalhães (PS) - foi criada com a missão de analisar a petição popular e a sua pertinência e actualidade, bem como constatar no local o estado de limpeza do centro histórico da cidade, identificar lacunas e remeter recomendações aos serviços e à câmara municipal.