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Câmara de Tomar vai pagar mais renda pelo edifício dos SMAS

Município passa a pagar 1.500 euros mensais, mais do dobro do que pagava. Contrato tem duração de um ano.

A renda do edifício onde funcionam os SMAS (Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento) de Tomar aumentou de 600 euros mensais para 1.500 euros por mês. A informação foi dada a O MIRANTE pela presidente do município, Anabela Freitas (PS), que explicou que já tinham recebido um ofício dos anteriores proprietários do edifício onde estes manifestavam a intenção de aumentar o valor da renda.
“Os novos proprietários também nos manifestaram a intenção de aumentar a renda. Aceitamos o aumento da renda mas propusemos que a duração do contrato fosse por cinco anos, o que não foi aceite pelos actuais proprietários. Por isso, os SMAS aceitam o aumento da renda e a duração de um ano”, referiu a presidente a O MIRANTE.
Recorde-se que, como O MIRANTE noticiou (ver edição 4 Junho 2018), a Câmara de Tomar vai impugnar judicialmente a venda do edifício onde funcionam os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS). A garantia foi dada por Anabela Freitas em sessão camarária. A autarca explicou que o agora ex-proprietário contactou o município a perguntar se a câmara pretendia exercer o direito de preferência, ao que o município respondeu que sim.
No entanto, mesmo com essa resposta, a escritura da venda do imóvel avançou. “O direito de preferência foi exercido em tempo útil e a autarquia foi notificada, também em tempo útil, da realização da escritura. Só que mesmo assim o proprietário decidiu avançar com a venda do edifício”, referiu Anabela Freitas.
O edifício foi vendido pela família proprietária a uma sociedade anónima que se dedica ao ramo imobiliário por cerca de 550 mil euros. A escritura foi assinada num cartório em Tomar no dia 11 de Maio. Anabela Freitas disse ainda ao restante executivo que já tem uma cópia da escritura e que o assunto será entregue ao escritório de advogados em Lisboa com quem a Câmara de Tomar tem avença. “Vamos avançar com este processo para tribunal e é lá que tudo vai ser resolvido”, afirmou.

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