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Murro na mesa de Veiga Maltez meteu agricultores na linha
Presidente do Município da Golegã ameaçou cobrar multas a quem não reparasse os caminhos

Murro na mesa de Veiga Maltez meteu agricultores na linha

Estradas danificadas na Golegã por causa de regas começaram a ser arranjadas

Há coisas que só se resolvem rapidamente com um “murro na mesa” e aquele que o presidente da Câmara da Golegã deu em relação aos agricultores que têm pivôs a regar as estradas resultou. Com ameaça de multas, alguns prevaricadores já começaram a fazer arranjos nas estradas danificados pela acumulação de água e consequentemente de lamas, o que deixa o socialista José Veiga Maltez feliz por estar a solucionar o problema e comprovar que a autoridade do município é respeitada.
O aviso feito no início do mês de Julho de que iriam ser aplicadas multas e cobrados os custos dos arranjos que a autarquia tivesse de fazer a quem tornasse as estradas que servem os campos agrícolas quase intransitáveis, pode não ter sido bem recebido mas ninguém reclamou, segundo confirma o autarca. O despacho do presidente dava um prazo até dia 23 de Julho, que não foi cumprido à risca, mas que mereceu a condescendência do presidente perante a manifestação de vontade de cumprir a medida. “A situação não está totalmente resolvida, mas está em andamento e já começou a ser colocado tout-venant (pedra britada)”, diz o autarca com ar de satisfeito.
Mais satisfeito se mostra ainda quando revela que tem recebido algumas palavras de agradecimento de agricultores que se sentiam prejudicados nos acessos às suas propriedades. José Veiga Maltez já tinha justificado a sua posição de força “doesse a quem doesse”, como afirmou, com o facto de estar em causa a preservação do património municipal. E recebeu o apoio de uma das mais importantes organizações de agricultores, a Agrotejo - União Agrícola do Norte do Vale do Tejo, com o vice-presidente da associação, Mário Antunes, a realçar que todos devem contribuir para a preservação das infraestruturas, acrescentando que para a eficiência da rega, esta deve confinar-se ao campo agrícola, porque desta forma o agricultor “poupa água, energia e não degrada os caminhos públicos”.

Murro na mesa de Veiga Maltez meteu agricultores na linha

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