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Bombeiros de Vila Franca de Xira ficam sem meios quando fazem transferências de doentes
O segundo comandante, Paulo Carolino questiona a urgência de algumas transferências que nem são acompanhadas por equipa médica

Bombeiros de Vila Franca de Xira ficam sem meios quando fazem transferências de doentes

Corporação diz que estão cada vez mais a ser usadas ambulâncias de socorro para transportar doentes

As ambulâncias de socorro dos bombeiros no concelho de Vila Franca de Xira têm estado a ser usadas, com o consentimento do Centro de Orientação de Doentes Urgentes, para transferir pessoas do hospital da cidade para outros hospitais. Até Julho, os Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira efectuaram um total de 82 transferências inter-hospitalares, quando só em situações muito graves é que são usadas ambulâncias de socorro nestes serviços, que costumam ser feitos em ambulâncias de transporte de doentes.
O presidente dos Bombeiros de Vila Franca de Xira, Vítor Batalha, não tem dúvidas de que esta situação “cria dificuldades ao socorro na sua área de intervenção”. A corporação vive momentos difíceis, tendo apenas 20 bombeiros para fazer escalas diárias. “Há certas horas em que não há meios humanos para garantir a assistência” pré-hospitalar, isto porque, a equipa que transporta o doente, mesmo em ambulância do INEM, é constituída pelo condutor e um socorrista desta corporação.
“São serviços que não demoram menos de duas horas”, diz o segundo comandante, Paulo Carolino. O operacional confirma que acontece algumas vezes a corporação ficar sem meios para o socorro num acidente, por exemplo, quando está a fazer uma transferência. O que implica que seja accionada uma ambulância de outra corporação, que demorará, em situações normais, mais tempo a chegar.
Contactado por O MIRANTE, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes, do INEM, refere que avalia cautelosamente cada situação mediante o estado do doente, antes de destacar um serviço. “As transferências com meios do INEM podem acontecer, desde que clinicamente exista uma necessidade de transportar um doente crítico”, diz João Marques do departamento de comunicação.

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