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Moradores da Chainça querem que mulher que matou o marido continue na prisão

Quando alguns moradores se transformam em todos os moradores e quando alguns desses diziam que a senhora era uma jóia apesar dela ter confessado ter matado o marido à martelada e à facada já se espera tudo e mais umas botas. Quando for o julgamento deste caso já poderemos todos, leitores e moradores da Chainça, ficar com uma ideia aproximada do que se terá passado. Até lá toda a gente pode dizer e escrever os disparates que lhe vierem à cabeça. O morto não reclama. A mulher do morto deve ter mais em que pensar do que dar atenção aos julgamentos sociais.
Quando alguém morre ou quando alguém decide matar alguém, seja a tiro ou com uma moto-serra, ganha logo uma aura de pessoa respeitável, amiga do seu amigo, calma, ponderada, etc e tal. Depois quando a coisa começa a esfriar desaparecem de cena os elogiadores e é dado lugar às bocas dos justiceiros. É disto que o meu povo gosta, como diria o publicitário de feira que vende material contrafeito numa qualquer feira da grande aldeola que é este nosso querido país.
Rafael Maria Gancho

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