A Câmara de Benavente está a finalizar uma proposta, que deve ir a uma das próximas reuniões do executivo, visando o reordenamento do trânsito na zona do bairro da Ribasor, em Benavente, e em particular próximo da Escola Básica 2/3 Duarte Lopes.
A ideia é encontrar soluções que possam minimizar ou resolver o caos no trânsito que tem sido sentido desde o início do ano lectivo, com dezenas de pais que vão deixar os filhos à porta da escola a tornarem a zona completamente congestionada. Carlos Coutinho (CDU), presidente do município, diz que as obras que estão em curso no bairro da Ribasor estão a ser acompanhadas pelos moradores e que entre os trabalhos está a tentativa de melhorar a circulação junto à escola.
“Na zona da escola existe uma passadeira e isso leva a que haja ali uma situação de congestionamento. Têm havido situações de conflito de trânsito mas espero que sejam resolvidas”, explica. O autarca admite que o facto dos pais deixarem as crianças mesmo em frente à escola acaba por gerar problemas de tráfego.
Pedro Pereira, vereador do PS, defendeu na última semana que o projecto urbanístico da zona envolvente à Ribasor possa ser reagendado, no sentido de se encontrarem melhores soluções de trânsito para a zona.
Também Ricardo Oliveira, do PSD, defendeu na última reunião pública de câmara que novas medidas sejam estudadas para garantir mais segurança às crianças e conforto aos automobilistas. Notando que a prática dos pais de levar as crianças até ao portão da escola causa constrangimentos grandes no trânsito, considera que o assunto merece uma reflexão séria da parte do poder autárquico.
A obra em curso na zona da Ribasor vai custar perto de meio milhão de euros e, entre outras vantagens, irá permitir criar mais uma centena e meia de lugares de estacionamento, ficando o bairro com lugar para 452 viaturas, além de arranjos exteriores, criação de novos passeios, passadeiras e lombas para reduzir a velocidade de circulação das viaturas.
Em Agosto o bairro foi também notícia em O MIRANTE depois de várias pessoas cegas que ali residem lamentarem os incómodos e os perigos gerados pela obra, com buracos deixados a céu aberto mal assinalados e não vedados e falta de percursos alternativos para invisuais.